sábado, 28 de maio de 2016

Primeiros antepassados!

Para terminar as publicações sobre a família do meu padrinho e senhor da «Casa do Couto», na primeira metade do Século XX, deixo aqui uma imagem em que se pode ver o nome dos antepassados mais remotos desta família.


Pelo que consigo perceber da análise dos documentos, João Francisco foi quem herdou a casa de seus pais, no lugar de Travassos, e veio a casar com a Domingas Antónia, por volta de 1675,  a qual não era natural de Macieira. Tiveram oito filhos e a mais velha, Domingas, escolheu para marido o Manel do Couto, como se pode ler na minha publicação anterior.
E daí em diante já conhecem a história.

terça-feira, 24 de maio de 2016

Família do Couto!

Afinal parece que há alguém que lê aquilo que escrevo!
Digo isto, porque no domingo passado recebi a visita de uma neta do meu padrinho, a Helena, que vive no Reino Unido e tendo vindo a Portugal quis conhecer o afilhado do seu avô, o Tio Manel do Couto.
Como resultado disso, dediquei-me a estudar os antecedentes desta família e cheguei até ao primeiro homem da família a usar o nome de Pereira, de seu nome próprio Manuel. Originário da freguesia de S. Martinho do Outeiro (Viana do Castelo), veio casar com uma moça da nossa freguesia, no ano de 1710. Desse casamento nasceu um único filho, de nome Custódio, nascido na casa de Travassos e que deu origem à família do Couto.
Até hoje ninguém me soube explicar a origem do nome «Do Couto» e com aquilo que entretanto descobri, eu construí uma teoria. Recomendo cuidado àqueles que se interessam por estas coisas, pois é apenas uma teoria, a minha teoria.

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Se lerem com atenção as palavras acima que recortei da página online de Viana do Castelo, poderão verificar que a freguesia de S. Martinho era um couto e de lá veio para Macieira, em 1710, o Tio Manel Pereira, não sendo por isso difícil de acreditar que ficou conhecido pela alcunha de Manel do Couto. No Século XX, 300 anos depois e morando na mesma casa, era esse o nome por que era conhecido o meu padrinho.

domingo, 8 de maio de 2016

Família dos Farinheiros!

Uma família que passou por Macieira e desapareceu sem deixar rasto. Um pequeno rasto deixou, pois no ano de 1953 foi sepultado no cemitério de Macieira o patrono desta família, Serafim da Silva Vitorino, de quem alguns dos Macieirenses mais velhos se devem lembrar.


Filho de Francisco da Silva Vitorino e de Maria de Freitas, da freguesia de Gueral, casou-se, em Vilar de Figos, com Joaquina da Conceição, filha natural de Margarida da Conceição. Sabe Deus o que os trouxe para Macieira, mas no ano em que o seu único filho, David, nasceu já moravam na nossa freguesia, naquela casa em ruínas que fica ao lado da USF Galécia, no lugar do Outeiro.


Nascido em 1904, o David casou-se com uma senhora que já era mãe solteira, oriunda de uma freguesia a norte de Barcelos, nos fins do ano de 1942, e teve 4 filhos nascidos em Macieira, o Serafim, o Benjamim, o Domingos e o Manuel. Em 1955 pegou em toda a família (mãe, mulher e quatro filhos) e mudou-se para Angola, à procura de vida melhor. Tiveram ainda outros filhos, um dos quais uma menina que vive ainda no Lobito e por lá deixaram os ossos, como é costume dizer-se.
Dos filhos nascidos em Macieira são vivos o Serafim que mora também no Lobito e o Benjamim que mora em Vila Real de Trás-os-Montes.
Por terem sido meus colegas de Escola Primária, dei-me ao trabalho de pesquisar o passado dos seus pais, pois achava estranho ninguém se lembrar do passado desta família, nem haver outros parentes na nossa freguesia. E aproveito para deixar aqui o registo de casamento dos pais (Vilar de Figos) e o de baptismo do «Tio David Farinheiro» (Macieira).