quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Coisas estranhas!

 

O Baptismo do Matheus!
Há baptismos e baptismos!
Assim como há párocos e párocos!
A Luzia era solteira e teve um filho. Não quis dizer ao padre que o baptizou o nome do pai e assim ficou como filho natural, ou seja, de pai incógnito. Como desculpa disse que o pai era o Manuel que morava no lugar da Idanha, em Chorente.

Dois anos depois, a mãe arrependida, digo eu, confessou ao padre que o verdadeiro pai do seu filho era o Gonçalo (solteiro) filho de João Francisco do Luvar.
Não sei se o padre aceitou aquilo como uma comunicação oficial e não uma confissão, caso em que seria obrigado a manter o segredo, pois deu-se pressa em ir buscar o livro dos baptismos e acrescentar, à margem, quem era mesmo o pai da criança.
Dei uma viste de olhos nos baptismos do Século XVII e não encontrei qualquer Gonçalo filho de João Francisco. Talvez seja alguém que veio de fora morar para o lugar do Luvar, ou então nascido antes de haver registos de baptismo, em Macieira.

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