sexta-feira, 29 de novembro de 2024

O nosso santo padroeiro!

Sendo Macieira a freguesia de Santo Adrião seria de esperar que os seus habitantes usassem com mais frequência o nome do santo para baptisarem os seu filhos. Como se pode ver na imagem abaixo (que recortei do meu ficheiro dos baptismos da nossa paróquia), houve apenas uma meia dúzia de vezes que isso aconteceu. Quatro vezes no século XVII, uma no século XVIII e outra no século XIX. Ou seja, conforme a aldeia foi crescendo e ficando mais moderna, perdeu a ligação ao seu padroeiro. Já não me admira que tenham começado a festejar o S. Tiago, um santo com melhor posição na igreja católica.

O último não tem apelido, pois era filho natural de Anna,
talvez fosse Campos que era o apelido do avô materno.

Vim aqui deixar este apontamento por não ter muito mais que dizer a respeito da nossa freguesia. O padre Manel do Salvador contou mais histórias e até publicou um livro, mas teve ao seu dispor todos os documentos que a igreja lhe facultou para reunir as suas informações. Há muita coisa, relacionada com a paróquia, arquivada em Braga a que ele chegou e eu não sei como fazê-lo.

Nos tempos em que Macieira reportava ao vigário de Chorente é que eu gostaria de poder espreitar os arquivos do Arcebispo, de modo a perceber o porquê de Chorente ser tão importante assim, ao ponto de estar acima de Macieira na hierarquia da igreja.

Imagem do primeiro baptismo registado em Chorente

Os registos paroquiais começaram um nadinha antes de Macieira, mas já nesse longínquo ano de 1610 parecia não haver ligação alguma entre as duas freguesias, pois de houvesse isso seria visível nos documentos escritos e assinados pelos respectivos párocos. E como se pode ler na imagem acima, já era um reitor e não um vigário que estava à frente da paróquia de Chorente.

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