sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Notícias de Angola!


Recebi, ontem, um telefonema do último dos FARINHEIROS que é ainda vivente, o Benjamim. Entre outras coisas para me comunicar que o irmão mais velho, o Serafim, que foi meu colega de escola, na 4ª Classe da Instrução Primária, faleceu vítima de cancro da próstata. Há quase um ano que isso aconteceu, mas não tinha tido ainda oportunidade de mo comunicar. O Serafim morava sozinho, nunca se casou nem teve filhos que eu saiba, na cidade do Lobito, onde ficou a viver depois da independência de Angola.
Eu tinha conhecimento que havia uma outra descendente da Tia Carma Farinheira, a Conceição, já nascida em Angola e única representante do ramo feminino da família. Perguntei ao Benjamim por ela. Que essa já tinha morrido há mais tempo, foi a sua resposta. A maneira como o disse deu-me a entender que não estava interessado em desenvolver o tema, de modo que me fiquei por aí e não perguntei mais nada.
Uma história de emigração que começou em 1955, quando o Tio David Vitorino pegou na sua mãe, na sua mulher e nos quatro rapazes, com idades entre os 6 e os 12 anos, que constituíam a sua família e embarcou para aquela Província Ultramarina em busca de uma vida melhor. Com excepção do Benjamim que regressou a Portugal, depois da independência, todos lá ficaram, já morreram e deles não reza a História.
O Benjamim vive, actualmente, em Vila Real e talvez aconteça, mais tarde ou mais cedo, voltarmos à fala. Nessa altura farei todas as perguntas que me tirem todas as dúvidas e voltarei aqui para complementar a notícia.

quarta-feira, 11 de abril de 2018

Velho - Geração Manuel António !


E assim chegamos à última geração da Família do Velho, tomando em consideração aqueles que já partiram deste mundo, pois dos que são ainda vivos não se pode escrever a história.
Dos 7 filhos nascidos deste casamento, 5 casaram, viveram e morreram em Macieira. As datas respectivas podem ser vistas no esquema acima. Dos outros 2, Rita e Domingos, não encontrei qualquer rasto, nem casamento, nem óbito, nem coisa nenhuma. Por essa razão deixo aqui um pedido aos familiares vivos, para que deixem aqui um comentário elucidativo. Pelo menos para eu deixar de pensar que algum registo me pode ter passado despercebido.
E se alguém tiver alguma dúvida pode perguntar que eu respondo!

terça-feira, 10 de abril de 2018

Velho - Geração João António !




Tal como nas publicações anteriores, as imagens mostram o Assento de Casamento do João António com a Maria Joaquina, os filhos que tiveram, de onde sobressai o Manuel que dará continuidade à família e as origens da Margarida com quem que casará.
Mais claro não poderia ser, não é verdade?

domingo, 8 de abril de 2018

Velho - Geração Manuel António !




Mais uma geração de Velhos que nasceram novinhos em folha. Sem cabelo, sem dentes e, com certeza, chorões como todos os bebés. Mas cresceram, casaram e tiveram filhos, tal como Deus Nosso Senhor mandou, para povoar este mundo, em geral, e Macieira de Rates, em particular.
Na próxima geração teremos o João António de Araújo, o qual casará com a Maria Joaquina e dará continuidade a esta saga.

sábado, 7 de abril de 2018

Velho - Geração António Francisco !


O António Francisco Casou-se em Grimancelos e, infelizmente, não há registos dessa freguesia, desde o início do Século XVIII até meados do Século XIX, portanto não é possível apresentar aqui o assento de casamento e estabelecer as origens desta Maria de Araújo. Mas que há muitos Araújos em Grimancelos eu já sabia. Para o que nos interessa, ele era de Macieira e trouxe a mulher para viver com ele, no lugar do Outeiro.


E deste casamento nasceram 10 filhos, tendo sido o mais novo, Manoel António, que deu continuidade à família, casando com a Maria que aparece no esquema acima.

quarta-feira, 4 de abril de 2018

Velho - Geração Manuel Francisco !




Em 1744, o nosso Manuel Francisco, do Outeiro, foi ao Siqueiral (Lugar do Cerqueiral) desinquietar a filha de Domingos André e lá se casaram e deram continuação à família dos Velhos. O seu filho António será o continuador e titular da minha próxima publicação.
Como é possível ver na imagem do meio, a próxima mulher da família virá de Grimancelos e é filha de pai e mãe com o apelido Araújo. Adivinha-se que daqui em diante serão todos Araújos.

terça-feira, 3 de abril de 2018

Velho - Geração João Thomé !




Parece-me que as imagens acima dispensam qualquer explicação. Em 10 de Setembro de 1713, o João Thomé casou com Maria de Araújo e tiveram 6 filhos, dos quais será o Manuel a continuar esta história de família.
Na imagem do meio e do lado direito, pode ver-se a origem de Rozália Francisca que virá a ser mulher de Manuel.
Escrevi na minha publicação anterior que a família de Thomé Gonçalves era influente no Outeiro. Para provar a minha teoria vejam quem serviu de testemunha no casamento do seu filho João. De referir ainda que na mesma cerimónia casou também Anna Francisca, irmã do noivo, com António Martins, filho de Domingas de Araújo e irmão da noiva. Cunhados duas vezes e as fortunas do Outeiro a juntarem-se pela união familiar.

Velho - Geração Thomé !

A família de Thomé Gonçalves era predominante no lugar do Outeiro, nos finais do Século XVII e do seu casamento com Maria Francisca nasceram vários filhos, como se pode ver na lista abaixo, dos quais o João viria a dar continuidade à Família do Velho.



O João, seguindo um certo costume da época, adicionou ao seu nome o nome próprio do pai, usando-o como apelido. Na próxima publicação verão, portanto, aparecer o João Thomé como pai da geração seguinte desta família.

domingo, 1 de abril de 2018

Velho - Antepassados !

Como já tive oportunidade de mencionar, mais que uma vez, o Sr. Pedro de Araújo está na génese da minha família (Da Eusébia, de quem sou bisneto) assim como da Família do Velho. Para ajudar a perceber a história seguem, abaixo, dois assentos de casamento de duas filhas de Pedro de Araújo, das quais descendem estes dois ramos da família.



 A Anna casou com João Lopes e teve estes filhos todos que podem ver na lista acima e do seu filho António descende a «Família da Eusébia», a minha.



A Domingas casou com o Francisco Martins, de Gondifelos, e teve os filhos que constam da lista acima, de entre os quais foi a Maria quem deu origem à «Família do Velho». A imagem abaixo, retirada dos meus documentos em Excel, ilustra a evolução das primeiras gerações, tal como explicado acima.


Para boa visualização das imagens, deve clicar sobre elas de modo a ampliá-las.

sábado, 31 de março de 2018

Família do Velho - Ramo masculino !

Na minha publicação anterior mostrei-vos a primeira geração dos Araújos que deram origem ao ramo feminino desta família. Infelizmente, não consegui encontrar a sequência das gerações e fui obrigado a abandonar as pesquisas. Decidi então virar-me para o ramo masculino da família e tive mais sorte.


O documento mais antigo que consegui encontrar foi o assento de casamento de Thome Gonçalves com Maria Francisca. Nele se lê que o Thome era filho de Domingos Pires e sua mulher Izabel Gonçalves, já defuntos, da aldea da Igreja, e que Maria Francisca era filha de Domingos João e sua mulher Maria Francisca, da aldea do Outeiro.
Mais que isso não foi possível descobrir, uma vez que não há documentos anteriores a esta data. Ficamos a saber, portanto, que existiu no lugar do Outeiro, no início do Século XVII, uma família que deu origem ao ramo masculino da «Família do Velho». Mas isso só ficará provado quando chegarmos aos seus descendentes do Século XX que usaram e os seus descendentes usam ainda essa alcunha.

quarta-feira, 21 de março de 2018

Família do Velho !


Quando eu nasci, ainda durante a II Grande Guerra, o lugar do Outeiro era quase todo ocupado pela «Família do Velho». Na altura, eu era pequeno demais para dar atenção a essas coisas, mas sabia que a família do Tio António e do Tio Salvador eram relacionadas. Ao ouvir chamar ao Tio David da mesma maneira, desconfiava que haveria alguma ligação, mas nunca soube tal.
Nos últimos dias, deu-me para andar à procura de pistas sobre a alcunha «Do Velho» e para isso fui pesquisar os antepassados do Tio António, vizinho da casa onde nasci. A minha primeira surpresa foi descobrir que os dois homens, mencionados acima, são afinal irmãos, nem mais nem menos. E mais ainda que a mulher do Tio David era irmã deles. Percebi então porque lhe chamavam David do Velho e ao seu filho Manuel - taxista de Macieira - Manel do Velho. E de surpresa em surpresa, descobri que a Tia Maria Leitoa era também parte da família, casada com o Tio Zé do Velho.
Ou seja, no lugar do Outeiro era quase tudo do Velho. O Tio Manel da Emília, Tio Joaquim do Matos, o Tio António do Couto e a Tia Albina Ferreira eram as excepções. Sem contar com a casa do Cantoneiro, onde não morava ninguém quando eu nasci. E, claro, a Quinta do Margarido que não sei se ainda pertence ao Outeiro, Aldeia ou Talho.
Ia-me esquecendo que ainda havia a casa da Tia Rosa e Tia Amélia do Jerónimo, mas eram tão insignificantes e já na saída do lugar que quase não contavam. E o centro do lugar era, de facto, marcado pela família do Salvador, da Maria e do Zé do Velho, no pico do Outeiro.
Quanto à origem da alcunha «Velho» é que não descobri nada!

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

O «Avô Jerónimo»!

Havia, em Macieira, no lugar do Outeiro, três famílias que davam pelo nome de Jerónimo. Vou começar pelo «Tio David do Jerónimo» que era o mais conhecido, talvez por ter uma família maior, muitos filhos, um deles muito bem conhecido na freguesia, por causa do táxi que toda a vida conduziu. Depois havia a «Tia Rosa do Jerónimo», uma velhota solteirona que morava mesmo ao lado da casa onde nasci. E, finalmente, havia a «Tia Amélia do Jerónimo» que era casada com um irmão do Tio David e da Tia Rosa. Chamava-se António e no princípio da década de 30, do século passado, foi para o Brasil e por lá se perdeu. Nunca mais deu notícias e, há cerca de 10 anos atrás, correu um processo no Tribunal de Barcelos para ser declarada a sua morte.

Clicar na imagem para ampliar

Tinham-me dito que a minha bisavó Eusébia, nascida e falecida em Macieira, era prima direita destes «Jerónimos», portanto, eu assumi que também pertencia a essa famosa família, mas sem entender muito bem como. Comecei por supor que Jerónimo devia ser o pai das pessoas nomeadas acima, mas não era verdade, nem pai nem avô. Deu-me muito trabalho descobrir que o Sr. Jerónimo Ferreira, morador no lugar do Outeiro - fico a pensar que na casa onde, no meu tempo, morava o Tio David - era o trisavô paterno desta gente que foi minha contemporânea.
Três gerações depois, nasci eu. Será que também posso intitular-me «Manel do Jerónimo»?