domingo, 31 de janeiro de 2016

Século XIX - Casamentos - 1ª Década!

Tendo terminado a publicação dos baptizados e casamentos do Século XVIII, vou repetir a publicação dos casamentos do Século XIX, com um formato diferente, pois cheguei à conclusão que é de muito difícil pesquisa o modo como foi feito anteriormente. Foram as primeiras publicações neste blog e eu não tinha ainda um método definido e, muito embora a informação esteja lá, é quase impossível localizá-la.
Com este novo método vou tentar deixar aqui, em dez (10) publicações apenas, todos os casamentos realizados em Macieira, desde 1801 a 1900. E aqui fica já a primeira década.

Data Noivos Pai Mãe
26/09/1801 Bernardo José Ribeiro António José Ribeiro Maria Francisca
Ana Maria da Silva Manoel Lopes de Miranda Luzia da Silva
06/12/1802 José V.L. Castelo Branco João V.L. Castelo Branco Anna Faria Magalhães
Guiomar Roza de Queiroz João Alvares Ribeiro Maria Jozefa de Queiroz
09/02/1804 José Gomes da Costa António Gomes da Costa Maria Jozefa da Silva
Anna Joaquina da Costa António Martins Anna da Costa
28/05/1804 João da Costa Incógnito Francisca Gonçalves
Maria Ferreira José António de Araújo Maria Ferreira
16/02/1805 João Gomes de Oliveira Manoel de Oliveira Anna Gomes
Maria José da Silva Anna da Costa
27/04/1805 Manoel da Silva Manoel da Silva Anna Antónia
Anna Maria Manoel Ferreira Maria Francisca
28/04/1805 António Francisco José Francisco Mariana da Costa
Roza Maria António José da Costa Juliana Gonçalves
09/05/1805 António José da Silva Bernardo José da Silva Maria Antónia
Maria de Oliveira Incógnito Maria de Oliveira
25/11/1805 Manoel Joaquim Ferreira António Gonçalves Anna Ferreira
Joanna Maria António José do Vale Maria Jozefa da Silva
07/01/1806 Agostinho José Barbosa Incógnito Maria Antónia
Joaquina Maria Pedro da Silva Anna Maria
18/05/1806 António Ferreira Manoel Ferreira Maria Gomes da Costa
Maria Antónia Manoel António Rozária Francisca Lopes
24/05/1806 José Alvares Ferreira Jerónimo Ferreira Maria Alvares da Silva
Ellena Maria de Souza António F. Ferreira Maria Antónia
27/05/1807 José Francisco da Costa António José da Costa Anna Maria da Silva
Maria José Lopes de Azevedo Anna Maria
25/02/1808 José da Costa Rios António José da Costa Vitória Lopes
Anna Maria António Domingues Thereza de Jesus
28/03/1808 Manoel da Costa Bento da Costa Antónia Maria de Oliveira
Anna Joaquina Pereira Manoel Pereira Maria Gomes
28/04/1808 António José de Araújo Incógnito Thereza de Araújo
Maria Joaquina António José da Costa Rozária Antónia Gomes
29/05/1810 Manoel dos Santos Manoel dos Santos Maria Lopes
Maria Joaquina José da Costa Carneiro Damiana Maria
18/08/1810 Manoel da Silva Manoel da Silva Anna Antónia
Maria Magdalena Manoel da Costa Anna da Costa
15/11/1810 Domingos José Pereira Manoel Pereira Vitória Maria
Maria Jozefa Francisco da Silva Maria Jozefa de Araújo

Ano de 1800 - Século XVIII completo!


Neste último ano do Século XVIII (que tanto trabalhinho me deu e tão pouca serventia teve para o povo da minha terra) vou chamar a vossa atenção para o caso do Manoel Caetano e da sua única filha, Maria Vitória. Pensava ser este o Caetano de quem sou ainda parente, mas agora tenho as minhas dúvidas. Vou ter que procurar com muito cuidado para ver se a filha teve ou não descendência, para encontrar o fio à meada. O que eu descobri e me pareceu estranho, é que o próximo Manoel Caetano, nascido em 1822, não é seu filho, mas sim afilhado. E esse casou com uma rapariga de Pedra Furada e dela teve 13 filhos. Estou a partir do princípio que um desses filhos é meu tio bisavô ou tia bisavó. Será assunto para outra publicação posterior.


Nos casamentos e por ser o último, quero referir que foi este rapaz de Balazar que casou e veio morar para a nossa freguesia, trazendo com ele o apelido de Malta que resistiu por algumas gerações (desconheço se até aos dias de hoje).

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Penúltima publicação - 1797; 1798; 1799!

Praticamente sem casamentos nestes três anos, vejo-me forçado a publicar tudo de uma vez. Não há grande mal nisso e assim com a próxima publicação fica completo o Século XVIII. De notar os primeiros filhos dos irmãos Mariz, José e João, que vieram de Gueral casar a Macieira.




Como disse, acima, os casamentos realizados nestes três anos, 1797, 1798 e 1799, são realmente poucos, apenas dois. E nenhum deles me suscita qualquer comentário que valha a pena aqui deixar.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Ano de 1796!


Nada de especial a dizer sobre os baptizados deste ano de 1796. Alguns nomes como o José de Matos, do Formigal, o Inocêncio Domingues, da Aldeia, o José Francisco, do Padrão, ou o Manoel Francisco, do Paço, são já habituais nestas publicações e não me quero repetir.


Nos casamentos, de notar o de Manoel Caetano, ainda meu parente colateral e o de João Mariz, o segundo dos irmãos de Gueral que casou e veio viver para Macieira. De um e outro há ainda descendentes vivos a viver na nossa freguesia.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Ano de 1795!


Os pontos de interrogação que aparecem em vez de lugares deram-me um bocado de trabalho, pois tentei tudo para descobrir em que lugar nasceram essas duas crianças, mas não fui bem sucedido. São os únicos filhos registados destes casais e, por isso, não me deu hipótese de fazer comparações. Paciência!


Nos casamentos chamo a atenção para o de José Francisco que viria a usar o nome de Padrão e dar origem a essa grande família que perdura ainda hoje na nossa freguesia.

domingo, 24 de janeiro de 2016

Ano de 1794!


Nos baptizados deste ano, destaco o de José, filho de Anna Quitéria, de Penedo, que nasceu 14 dias depois de a sua mãe ter falecido (?). Acredito que o registo de óbito esteja bem datado, o que faz com que o de baptismo esteja errado. Deve ter ficado na gaveta tempo demasiado e quem o escreveu esqueceu-se que tinha enterrado a mãe do baptizado duas semanas antes.
Ver documentos abaixo.



Nos casamentos, noto apenas que são tantos que tive que os partir em duas imagens para continuar com o sistema que tenho vindo a seguir. Quanto aos nomes, de notar que Manoel Lopes e Sebastiana Maria casam uma filha em Fevereiro e um filho em Março. Têm que começar a preparar a casa para os netos que não tardam aí.



quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Três anos, 1791-1792-1793!

Como são muito poucos os casamentos, nestes três anos, apenas quatro, decidi publicá-los todos de uma vez, o que me obriga a juntar-lhe os baptismos referentes aos mesmos anos. Nada demais, assim chegaremos mais rapidamente ao fim do século em questão.
Muitos nascimentos, de muita gente já minha conhecida, mas quero citar um caso que pode suscitar dúvidas por referir-se a um "Menino" sem nome. Trata-se de um daqueles casos em que o bebé morre antes de haver tempo de sequer pensar num nome para lhe dar. A pessoa que estiver mais por perto deita-lhe um pouco de água sobre a cabeça e diz - eu te baptizo, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo - esperando ter ido a tempo de lhe abrir a porta do céu.




Nos casamentos, chamou-me a atenção o de Manoel Ferreira, viúvo de Maria da Costa, de quem teve 2 filhos e que casou de novo, com a Custódia de Chorente, de quem teve mais quatro filhos, no lugar do Luvar. Os outros três casamentos envolvem noivos de Courel, Faria e Vilar de Figos, freguesias, pelo menos as duas últimas, sem grande ligação a Macieira.


quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Ano de 1790!


Com a publicação dos baptismos e matrimónios deste ano de 1790 ficam a faltar apenas 10 anos para completar o Século XVIII. Como já tinha publicado os matrimónios do Século XIX, decidi debruçar-me também sobre os baptismos do mesmo século para ficar na posse de todos os dados. Já tenho mais de metade feito e logo que termine decidirei o que fazer com esses dados.


Neste ano de 1790 chamo a vossa atenção para o casamento de José dos Santos Mariz, de Gueral, no mês de Fevereiro, e para o baptismo da sua primeira filha, ainda antes do fim do ano.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Ano de 1789!


Excepção feita à filha de Anna Quitéria, nenhum outro baptismo me suscita qualquer lembrança especial. Talvez também os gémeos de Bernardo José da Silva mereçam uma chamada de atenção.


Nos casamentos, nada de relevante que eu possa mencionar.

sábado, 16 de janeiro de 2016

Ano de 1788!


Muitos nascimentos de gente conhecida, neste ano de 1788. Começo pelo azarado Manoel Francisco, pai da Anna que, se me não engano é uma de quatro irmãos que morre em criança. Depois o Matos, do Formigal, o Carvalho, do Picoto e o Inocêncio Domingues, da Aldeia que continuam a aumetar as suas respectivas famílias. E há ainda o caso da Maria de Campos, filha de José Gomes de Campos que teve outra filha de pai incógnito, depois da primeira que, nesta data, tem já 4 anos de idade. 


Nos casamentos, nada que me atraia a atenção, a não ser o caso de um viúvo de Rates que veio procurar mulher em Macieira e outro de Macieira que encontrou o seu par em Cristelo. E mais um Araújo, desta vez de Courel, que veio casar em Macieira. Como já referi na mensagem anterior, há Araújos aos montes, em todas as freguesias ao redor de Macieira.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Ano de 1787!


Três famílias com o apelido de Araújo, na Aldeia, no Outeiro e em Penedo têm filhos nascidos neste ano. Poderia supor-se que eram irmãos, mas assim não acontecia. Tinha pensado em fazer um estudo da origem do nome Araújo e de onde teria vindo para Macieira, mas este nome é anterior aos registos paroquiais existentes e isso não é, por conseguinte, possível.
Dois casais já meus conhecidos, João Francisco/Maria Pereira e Manoel José/Anna Quitéria tiveram também filhos nascidos neste ano de 1787.


Pelos registos de casamento nota-se que, além do apelido Ferreira, os Costas e os Silvas começam a tomar conta da nossa freguesia. Ao mesmo tempo, vai desaparecendo o Francisco, como nome de família.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Ano de 1786!


Um ano de poucos nascimentos, em que apenas sobressai mais um filho do casal Manoel Francisco e Maria da Cruz, o mesmo a quem me tenho referido várias vezes, por causa das mortes em criança.



E tantos casamentos que até me obrigaram a dividir o ano em duas imagens distintas, de modo a poder publicá-las na forma do costume. Mas nenhum deles me faz lembrar nada de especial, ou que se relacione com famílias que tenho andado a investigar.

domingo, 10 de janeiro de 2016

Ano de 1785!


O Século XVIII aproxima-se do fim, a passos largos, e vejo neste ano nascerem filhos de gente que me começa a ser familiar de tanto ver e escrever os seus nomes. Mais uma filha de Manoel Francisco, o tal que num período de poucos meses viu morrerem-lhe três ou quatro filhos. Também a Anna Quitéria a contribuir com mais um filho para aumentar a população do lugar de Penedo e o João Francisco a fazer o mesmo no Picoto. E sem esquecer os Matos, os Costas e os Silvas que eram os reis do Formigal e Trabassos, onde criaram grandes famílias.


Duas filhas do José Domingues da Silva deram o nó, neste ano de 1785, com dois rapazes de fora da freguesia. Uma foi descobrir o seu par em Gondifelos e a outra em Chavão. No futuro, pelo nascimento dos filhos, veremos se foram elas a abandonar a nossa freguesia, ou eles que escolheram vir morar na nossa.
Outro caso que me merece uma referência é o do Manoel Gomes, filho de Manoel Francisco (da Torre) e Maria Gomes Pereira que o pároco teve o cuidado de assim referenciar para não haver confusão com o outro Manoel Francisco que morava no lugar do Paço. Este Manoel Francisco, pai do noivo, veio de Courel para o Luvar, onde fica (ou ficava) a Quinta da Torre e assim ganhou direito a usar o apelido «Da Torre».

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Ano de 1784!


Nos baptismos só o Luís, filho de Jerónimo Ferreira, do lugar do Outeiro, me diz alguma coisa. Dos restantes, reconheço alguns nomes, mas nenhum me diz algo de particular.
Nos casamentos, estamos na mesma situação, nenhum deles tem significado especial para mim.


quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Porque hoje é dia de Reis!

Ano de 1783!


Nada de especial a apontar quanto aos baptismos deste ano. Nos casamentos quero realçar o de Anna Quitéria, irmã do José Francisco (Padrão) que ao casar-se com um filho do José Gomes de Campos ajudou a espalhar o apelido do marido pela nossa freguesia, o qual perdura em Macieira até aos dias de hoje.


domingo, 3 de janeiro de 2016

Ano de 1782!


Nos baptizados, uma palavra apenas para explicar o porquê de o Manoel, nascido no lugar da Cumieira, ser filho de pai e mãe incógnitos. Por vezes aparece no registo do baptismo a palavra "exposto", o que significa que alguém abandonou à porta de alguém que julga capaz de criá-lo um filho que não pode assumir em público, ou que não tem condições económicas para o fazer. O Manoel era um desses filhos, a que eu prefiro chamar "enjeitados" pelos pais que os não puderam ou quiseram criar eles próprios.


Nos casamentos, de notar os que se referem aos filhos de José da Silva, de Penedo, João e Manoel que se casaram neste ano de 1782 e com apenas três meses de diferença. Grande família, esta dos Silvas de Macieira, talvez um dia lhes dedique uma mensagem explicando a sua origem.