sábado, 31 de março de 2018

Família do Velho - Ramo masculino !

Na minha publicação anterior mostrei-vos a primeira geração dos Araújos que deram origem ao ramo feminino desta família. Infelizmente, não consegui encontrar a sequência das gerações e fui obrigado a abandonar as pesquisas. Decidi então virar-me para o ramo masculino da família e tive mais sorte.


O documento mais antigo que consegui encontrar foi o assento de casamento de Thome Gonçalves com Maria Francisca. Nele se lê que o Thome era filho de Domingos Pires e sua mulher Izabel Gonçalves, já defuntos, da aldea da Igreja, e que Maria Francisca era filha de Domingos João e sua mulher Maria Francisca, da aldea do Outeiro.
Mais que isso não foi possível descobrir, uma vez que não há documentos anteriores a esta data. Ficamos a saber, portanto, que existiu no lugar do Outeiro, no início do Século XVII, uma família que deu origem ao ramo masculino da «Família do Velho». Mas isso só ficará provado quando chegarmos aos seus descendentes do Século XX que usaram e os seus descendentes usam ainda essa alcunha.

quarta-feira, 21 de março de 2018

Família do Velho !


Quando eu nasci, ainda durante a II Grande Guerra, o lugar do Outeiro era quase todo ocupado pela «Família do Velho». Na altura, eu era pequeno demais para dar atenção a essas coisas, mas sabia que a família do Tio António e do Tio Salvador eram relacionadas. Ao ouvir chamar ao Tio David da mesma maneira, desconfiava que haveria alguma ligação, mas nunca soube tal.
Nos últimos dias, deu-me para andar à procura de pistas sobre a alcunha «Do Velho» e para isso fui pesquisar os antepassados do Tio António, vizinho da casa onde nasci. A minha primeira surpresa foi descobrir que os dois homens, mencionados acima, são afinal irmãos, nem mais nem menos. E mais ainda que a mulher do Tio David era irmã deles. Percebi então porque lhe chamavam David do Velho e ao seu filho Manuel - taxista de Macieira - Manel do Velho. E de surpresa em surpresa, descobri que a Tia Maria Leitoa era também parte da família, casada com o Tio Zé do Velho.
Ou seja, no lugar do Outeiro era quase tudo do Velho. O Tio Manel da Emília, Tio Joaquim do Matos, o Tio António do Couto e a Tia Albina Ferreira eram as excepções. Sem contar com a casa do Cantoneiro, onde não morava ninguém quando eu nasci. E, claro, a Quinta do Margarido que não sei se ainda pertence ao Outeiro, Aldeia ou Talho.
Ia-me esquecendo que ainda havia a casa da Tia Rosa e Tia Amélia do Jerónimo, mas eram tão insignificantes e já na saída do lugar que quase não contavam. E o centro do lugar era, de facto, marcado pela família do Salvador, da Maria e do Zé do Velho, no pico do Outeiro.
Quanto à origem da alcunha «Velho» é que não descobri nada!