sábado, 27 de abril de 2024

Os Araújos ou Velhos!



Possivelmente o nobre Dom Rodrigo Anes de Araújo, senhor do Castelo de Araújo, na Galiza, foi o primeiro a utilizar o apelido de Araújo; e seu bisneto Pedro Anes de Araújo se passou para o Reino de Portugal, em torno de 1375, tendo sido o primeiro Araújo a se fixar em Portugal.

O Bispo de Malaca, D. João Ribeiro Gaio, dedicou aos "Araújos", esta quintilha:

Através de Bitorinho
tem sepulcros já gastados
Araújos afamados
na terra que rega o Minho,
antigos, abalisados.

Manuel de Sousa da Silva escreveu a seguinte:

Lá de Lobios de Galliza
Vieram para Lindoso
Os de gremio valoroso
de Araújo por guiza
Que foi cá mui poderoso...
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Os textos acima foram copiados da Wikipédia, fonte muito acreditada de tudo aquilo que circula na net.

E fiz isso porque hoje decidi escrever mais algumas linhas sobre os Araújos que foram uma das famílias mais antigas do Lugar do Outeiro, das quais eu descendo também.

Quando eu vim a este mundo, existiam, em Macieira, vários irmãos que usavam o apelido de Araújo e a alcunha de "Velho". Eram filhos de Manoel António de Araújo e Margarida Ferreira do Padrão, tal como se pode ver na imagem abaixo, retirada dos meus apontamentos pessoais.

Onde eles foram buscar a alcunha de Velho não faço a menor ideia. Já pesquisei muito, já perguntei a vários dos seus descendentes, mas ninguém parece saber mais do que eu. Vamos, portanto, estabelecer que o primeiro Velho conhecido era o pai do Tio António do Velho, meu vizinho, e da Maria do Velho, casada que foi com o Tio David (dito do Jerónimo) de Sousa, de seu nome Manoel António de Araújo.

A maioria dos irmãos morava no Lugar do Outeiro, pelo que convivi, durante os 16 anos que vivi nessa freguesia, com eles e, em especial, com os seus filhos, muito de perto. Eu próprio entrei para a família Araújo, por ser o meu pentavô Jerónimo filho de uma senhora da família Araújo, do Outeiro, como se pode comprovar pela leitura do documento abaixo publicado.


E mais não digo, pois se esgotou aquilo que trazia na memória para aqui registar e ser lido por alguém que por aqui passe e se interesse por estas coisas do nosso passado.

quinta-feira, 11 de abril de 2024

S. Pedro de Rates!

Por achar interessante e pelas ligações que tem a Macieira, decidi copiar para aqui isto que encontrei na internet. 

São Pedro de Rates (– São Pedro de Rates, 60 d.C.) é um santo que foi o primeiro bispo de Braga entre os anos 45 e 60, ordenado pelo apóstolo Santiago, vindo da Terra Santa, e que foi martirizado quando convertia ao cristianismo povos aderentes à religião romana no norte de Portugal.[1]

Ordenação

Segundo a tradição cristã Santiago, um dos apóstolos de Cristo, teria visitado o noroeste da Península Ibérica em 44 d.C. Durante a sua visita a Braga, o apóstolo ordenou São Pedro de Rates como bispo, tornando-se este último o primeiro bispo de Braga a partir de 45 d.C.

Martírio

Segundo a tradição cristã São Pedro de Rates morreu na tentativa de conversão de crentes da religião romana à fé cristã. Conta-se também que terá salvo de doença mortal uma jovem princesa pagã e esta ter-se-ia convertido ao cristianismo, fazendo votos de castidade. O pai, furioso, mandou matar o bispo, que se refugiou em Rates, onde foi assassinado. O martírio foi consumado com o santo a ser decapitado.

O achamento do corpo por São Félix

Túmulo de São Pedro de Rates na Sé de Braga

Séculos mais tarde, São Félix (o eremita), pescador da Vila de Mendo, na freguesia da Estela, também na Póvoa de Varzim, ter-se-á retirado para o maior monte da Serra de Rates.

São Félix teria observado uma luz na escuridão todas as noites a partir do monte. Um dia, curioso, tentou saber os motivos e descobriu o corpo de São Pedro de Rates.

O corpo teria dado origem à Igreja de São Pedro de Rates e esteve lá sepultado até 1552; nesse ano o corpo foi transferido para um túmulo na Sé de Braga.

terça-feira, 12 de março de 2024

Ainda as obras de Barcelos e seus acessos!

 

Imagem do Google Earth

Na imagem acima, podem ver a área que será afectada pelas obras que vão ligar a saída da ponte nova (Barcelos Este - Rio Covo) a uma nova rotunda que dará acesso às estradas de Famalicão (EN 204) e de Braga (EN 103).


Quando as obras ficarem concluídas, no segundo semestre de 2025, será facílimo sair de Barcelos e rumar aos destinos do lado leste do concelho.


Também na zona de Barcelinhos haverá obras, mas ainda não descobri, exactamente, o que será feito nem em que zona. Talvez os novos acessos, já construídos, na zona sul da freguesia, venham a ser ligados à nova variante de Rio Covo.

Traçado da variante Barcelinhos-Rio Covo

terça-feira, 5 de março de 2024

Barcelos, confusão no trânsito!

Arrancou ontem a obra do fecho da Circular Urbana de Barcelos, destinada a melhorar a mobilidade na entrada e saída de Barcelos. A empreitada que, agora, arrancou engloba a “Construção do lanço de ligação entre a Estrada Municipal 556 (Nó de Barcelinhos/Rio Covo St. ª Eugénia) e a EN103 (Nó de Gamil/Rio Covo St. ª Eugénia), incluindo o prolongamento da Rua do Pinheiro, com interseção no Complexo Rodoviário de Barcelos, em Rio Covo St. ª Eugénia”.
A obra, que tem um prazo de execução de 18 meses, vai concluir 3.350 metros de via, que fecha o anel do complexo rodoviário de Barcelos, através da interseção com a Estrada Nacional 103, feita com a construção de uma rotunda desnivelada e de um viaduto com 60 metros de extensão. Vai custar 8.745 mil euros.
O presidente da Câmara, Mário Constantino, mostrou-se satisfeito por estar a “cumprir mais um compromisso eleitoral” e diz que “esta é uma obra decisiva para o concelho de Barcelos”.
Considero mesmo que é a obra mais importante do nosso mandato, porque vai permitir desbloquear, em termos de trânsito, uma situação que é cada vez mais aflitiva e conflituante, e que perdura há mais de 20 anos. Recordo-me que, quando se iniciou a variante, Barcelos era dado como exemplo em termos de mobilidade. Depois, ficamos 20 anos à espera de concluir cerca de 3 km de estrada. Agora, finalmente estamos a cumprir um dos nossos desígnios, numa obra que, em termos de investimento público em rede viária, é a maior de sempre do orçamento camarário”, frisou.

A notícia acima foi publicada num jornal de Barcelos, dos últimos dias, por isso há que esperar grandes constrangimentos nas zonas mencionadas, no texto, nomeadamente, na saída da ponte nova, do lado de Santa Eugénia-Rio Covo. Grande parte da obra será entre esse ponto e o cruzamento de Gamil, onde a estrada de Barcelos-Famalicão entronca com a que vem de Braga.

sexta-feira, 1 de março de 2024

Entrar, ler e comentar!

Eu sei e aceito que o Facebook é muito mais famoso e aceite pela juventude que o Blogger. Abrir uma conta no Blogger e fazer publicações exige que se saiba escrever sem erros e com alguma imaginação. Claro que é muito mais fácil publicar umas fotos e escrever apenas, "as minhas férias em Benidorm".

Pois eu sou da velha guarda, comecei a minha vida como utilizador do Blogger, antes de o Facebook se ter tornado a rede social da moda. Já fiz milhares de publicações, algumas com texto de 4 ou 5 páginas e tive milhares de comentários nos vários blogs que continuo a alimentar todos os dias. Para mim, parar de escrever é o mesmo que morrer.

A grande excepção a esta minha visibilidade mediática são os dois blogs que criei para os meus conterrâneos de Macieira, nomeadamente, Povo da Minha Terra e Combatentes de Macieira, onde poucos entram e nenhum comente!

Hoje venho aqui colocar uma questão que precisaria de uma resposta, vinda das pessoas mais velhas da freguesia. Eu sei que essas pessoas não navegam na internet nem fazem a menor ideia do que isso seja, mas têm filhos e netos que podem fazer~lhes a pergunta e trazer-me, aqui, a resposta. Em tempos, no Outeiro, morou um senhor de nome Jerónimo Ferreira que era casado com uma moça da família Araújo, digamos, do Velho. Eu lembro-me de uma casa, perto da casa do Salvador, que dizíamos ser da Tia Albina Ferreira. E sei que a casa que fica por cima da Fonte do Outeiro, é do Sr. Manuel Ferreira.

Uma dessas duas casas deve ser a antiga morada do Sr. Jerónimo Ferreira. E a pergunta é: - Qual delas?

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

Cemitérios, enterros!


Costume estranho esse de enterrar as pessoas dentro das igrejas. Só se entende isso à luz da vida nos séculos XVI e XVII, pois logo que a população começou a aumentar, já não havia hipótese de ficarem todos dentro da igreja e aí começou a segregação. Os mais ricos ficavam dentro da igreja e os mais pobres passaram para o adro.

Era o tempo da primeira igreja, que se conheça, pois sempre ouvi dizer que, antes disso houve uma outra no Monte do Adro, igreja que ficava onde hoje está a casa do Tio Manel do Junqueiro ou dos seus descendentes. Anos mais tarde, já nem o adro da igreja era suficiente e foi necessário escolher um cemitério público que ficava do lado sul dessa igreja, à margem do caminho que seguia para o Luvar, do lado direito.


E já no século XIX, depois da construção da nova igreja, no lugar do Outeirinho, foi expropriado a um lavrador da freguesia o Campo da Agra e inaugurado o cemitério que hoje conhecemos. Como curiosidade, o primeiro enterro nesse cemitério foi, exactamente, o do antigo dono do terreno que assim manteve uma espécie de titularidade sobre o seu terreno, mesmo que imaterial.


Vou fazer umas pesquisas e tentar saber as datas exactas destas mudanças e se o conseguir, voltarei aqui para fazer uma adenda a esta publicação.

sábado, 17 de fevereiro de 2024

O relógio dá horas!

 Hoje, entrei aqui apenas para inserir um relógio na coluna da direita, de modo a que possam ver as horas sem olhar para outro lado!

sábado, 3 de fevereiro de 2024

As primas afastadas!

Assento de casamento de
Joaquim Alvares de Sousa
o primeiro Sousa da família e nosso avô comum 

Encontrei duas primas, bastante afastadas, diga-se, mas que são o elo familiar que me liga a Macieira, nesta altura. A primeira é a Júlia Sousa, filha do Manel do Velho, figura bem conhecida na nossa freguesia, e minha prima por parte da avó que era descendentes dos Araújo, portanto, do Velho. Nós viemos todos daí, somos uma grande família. Fui a casa dela, há tempos, já nem recordo porquê.

A segunda prima que encontrei no Facebook é a Conceição Ferreira. Ferreira por parte do pai que é de Courel, mas veio a Macieira procurar noiva e encontrou-a na Casa do Velho. Assim, ela e a Júlia são primas mais próximas. Comigo são primas um tanto mais afastadas, pois teríamos que recuar até ao tempo da minha bisavó Eusébia de Sousa para encontrar o elo que nos une.

Mas, hoje, não há ninguém que passe cartão a essas minudências, matéria que dê para publicar no FB vale ouro, o resto é para esquecer. A gente nova esquece-se que se não souberem de onde de onde vieram, não terão nada para contar aos seus netos. E o Google sabe muita coisa, mas não sabe tudo. Tentem perguntar-lhe o seguinte: como se chamava o meu avô? nasceu onde e quando?

E talvez eu esteja muito enganado e dentro de uma geração o Google consiga debitar a tua ascendência até à décima geração, apenas fixando a pupila de um dos teus olhos. Pode ser, quem sabe!

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

Macieirenses no Facebook!

 


O actual presidente da Junta, assim como o seu antecessor, foram os primeiros utilizadores do FB com quem contactei. Depois deles, a Maria Teresa, da família Rola, a Júlia Sousa e a Conceição Ferreira. A Prazeres Rissa Também, mas essa é mais emigrante que mais nada.

Por falar em emigrantes, descobri que os muitos que se espalham pela Europa (Inglaterra, França e Suíça), pelo Canadá e outras partes do mundo, usam o FB para se manterem em contacto com a família que deixaram para trás. As video-chamadas são, actualmente, o melhor meio de comunicação que há ao dispor de quem anda por longe.

Dos blogs, este e outros, ninguém quer saber, só eu que estou velho demais para mudar de hábitos|

segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

O Facebook é que está a dar!

 Ao passar os olho pelo Facebook, li a notícia fúnebre, publicada em 26 de Dezembro, que dá parte de ter falecido no Canadá o Sr. José Correia da Silva, com 72 anos de idade.

Pela idade, ele devia fazer parte da Lista de Combatentes. Fui lá espreitar e não encontrei nada!

Contactei a Casa do Povo perguntando se eles poderiam conferir a lista, de modo a sabermos quem continua vivo.

Visita do Presidente Américo Tomás, a Moçambique,
no ano de 1963