quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Boas Festas!


Feliz Natal e Próspero Ano Novo são os meus votos para todo e qualquer visitante deste blog que suponho esteja completamente às moscas.

sábado, 22 de outubro de 2016

Ano de 1910 - Casamentos!

Esta é a minha última publicação sobre dados genealógicos da freguesia de Macieira. Como todos sabem, depois de 1910 foi criado o Registo Civil e os Registos Paroquiais passaram a ser apenas propriedade da paróquia e não públicos.
Este trabalho foi feito com base nos documentos antigos, registos paroquiais feitos até 31 de Março de 1911, entregues na Torre do Tombo e disponibilizados ao grande público via internet.

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sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Anos de 1903-1904 - Casamentos!

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Para uma maior ampliação e mais fácil leitura tem de descarregar a imagem e ampliá-la a gosto.

sábado, 17 de setembro de 2016

Esta não sabia eu!

Lenda da pedra furada que deu o nome à freguesia do concelho de Barcelos. Para quem a quiser ver, continua em exposição, no adro da igreja.


Corre a tradição que a pedra furada foi tampa da sepultura de uma santa que fora enterrada viva e que na sua resistência à morte e por força das suas muitas virtudes levantando a cabeça furou a pedra.

sexta-feira, 29 de julho de 2016

A Minha professora primária!


Hoje passei por Macieira e entrei no cemitério para matar saudades das pessoas que fizeram parte da minha história de macieirense. Entre outras pessoas que não vem ao caso mencionar aqui, dei de caras com o minha professora primária, a D. Alexandrina, como nós lhe chamávamos.
Em 1950, com seis anos e meio de idade, não me deixou entrar na escola, por falta de espaço, o que atrasou em um ano o meu percurso de estudante. Na altura, através de um arranginho entre a minha mãe e a professora de Courel, consegui matricular-me nessa freguesia e lá completei a 1ª Classe. No ano seguinte, ao regressar a Macieira, a D. Alexandrina não aceitou matricular-me na 2ª Classe, obrigando-me a repetir a 1ª Classe e aprender de novo o b,a bá e a contar de 1 a 10, quando eu já sabia isso tudo de ginjeira.
Tirando isso, nada de mal tenho a apontar à professora mais famosa de Macieira que gastou toda a sua vida a ensinar os macieirenses a ler e a escrever. No meu caso e dos meus colegas de 4ª Classe, acompanhou-nos ao pormenor, dando explicações em sua casa durante a tarde, garantindo que iríamos a exame com aprovação garantida.
Se tivesse tido conhecimento do seu falecimento, ter-me-ia apresentado no funeral para a acompanhar até à última morada, mas como assim não aconteceu quis prestar-lhe a minha homenagem, publicando estas poucas linhas neste blog que é de todos e para todos os macieirenses.

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Mariz de Mariz!

Sempre estive convencido que o apelido Mariz que surgiu em Macieira, em finais do Século XVIII, devia ter partido da freguesia do concelho de Barcelos que tem esse mesmo nome, mas daí até o poder provar vai uma distância muito grande. Depois de muitas horas de leitura e habilidosos exercícios de raciocínio parece-me estar em condições de afirmar que encontrei a explicação.
Os Domingues de Alapela, Fonte Boa, no concelho de Esposende, no início do Século XVII, altura em que nasceu Domingos Domingues, não usavam o apelido Mariz, nem tinham qualquer relação com a freguesia do mesmo nome, acima referida. Mas tudo mudou quando ele decidiu escolher noiva para se casar e constituir família. E onde haveria ele de ir encontrá-la? Na freguesia de Mariz, está claro, como prova este documento que muito trabalhinho me deu para o encontrar. Mas, como diz o ditado, "quem porfia mata caça".

Assento de casamento de Domingos Domingues
com Maria Fernandes, de Mariz (freguesia)

A primeira vez que encontrei o apelido Mariz foi em Gueral, para onde casou Maria Dias Mariz, neta deste Domingos, atrás referido e de quem descendem todos os Mariz de Macieira.
Foi por mera casualidade que descobri que os Domingues de Cristelo e Barqueiros (ou melhor dizendo, da aldeia de Baçar) descendiam dos de Fonte Boa. Sabendo isso, dediquei-me à leitura e interpretação dos registos paroquiais dessa freguesia. Algum tempo depois, descobri o registo de casamento de Isabel Mariz que mostro abaixo e que é o documento mais antigo, em que aparece claramente o apelido Mariz, assim como o nome do seu pai, Domingos Domingues.

Assento de casamento de
Manuel Silva com Isabel Mariz

A partir destas evidências, sou obrigado a concluir que o pai de Isabel começou a ser tratado como «o Domingues de Mariz» por se ter casado com uma mulher vinda dessa freguesia e também para o identificar com mais precisão, entre os muitos Domingues, primos entre si, que habitavam Fonte Boa, nesse tempo.

Assento de baptismo de Manuel Domingues Mariz

E a última pista que encontrei e me levou direitinho até à freguesia de Mariz, foi o registo de baptismo do Manuel, filho de Domingos Domingues, cujos padrinhos, Martinho e Isabel, eram daquela freguesia.
Para terminar esta história dos Mariz que já me ocupou tempo demais, devo dizer que foi o irmão de Isabel, de seu nome Jacome, que levou o apelido para a aldeia de Baçar, meeira entre Barqueiros e Cristelo, o que criou uma grande confusão nos registos paroquiais dessas duas freguesias, dando origem à linhagem dos Mariz de Cristelo que subsistem até hoje.

domingo, 10 de julho de 2016

Alapela - Fonte Boa!


Continuando as minhas pesquisas sobre a família Mariz, da freguesia de Cristelo, fui parar a Fonte Boa, do concelho de Esposende, de onde vieram os Mariz, e esbarrei-me com esta curiosidade, dois casamentos, em dois dias consecutivos, em que os noivos são irmãos e as noivas também, ou seja, eram cunhados duas vezes.
Como era tradição serem os pais da noiva a pagar a boda, o Sr. Domingos Domingues, pai das noivas, teve que abrir os cordões à bolsa para dar o dote às suas filhas e pagar a despesa da boda. Pelo menos teve a vantagem de, com uma única festa e com os mesmos convidados, arrumar duas filhas das sete que Deus lhe deu.

Manuel Gonçalves com Francisca Domingues
21 de Fevereiro de 1718

António Gonçalves com Escolástica Domingues
22 de Fevereiro de 1718


Como descobri nestas pesquisas, os mais antigos Mariz que localizei viviam no lugar de Alapela, da freguesia de Fonte Boa. Domingos Domingues e Sabina Alvares devem ter casado por volta de 1680, mas desconfio que a noiva não era dessa freguesia, pois não fui capaz de localizar o assento de casamento.
Finalmente consegui reconstruir a sucessão de gerações dos Mariz até chegar ao Manuel que, em 1869, veio encontrar noiva no lugar de Penedo da nossa freguesia. Mas isso fica para outra publicação, pois me faltam ainda alguns dados para completar a história.

domingo, 26 de junho de 2016

Aldeia de Baçar!

As pesquisas sobre as origens da família Mariz levaram-me até à «Aldeia de Baçar», povoação meeira entre Cristelo e Barqueiros que hoje existe apenas como lugar. Na historiografia de Barcelos está referenciada a «Casa dos Mariz» como uma das mais importantes de Baçar.

Barqueiros:
Durante séculos a freguesia estruturou-se ao longo dos vales periféricos: lugares de Prestar, Jouve, Barqueiros (ou Igreja), Vilares e Lagoa Negra. O núcleo mais povoado na atualidade: Necessidades, Terreiro das Necessidades, Abelheiros, Telheiras e Godo eram territórios despovoados e baldios. Mesmo o alto do Monte de Bassar do Couto de Apúlia – onde está o Santuário das Necessidades – era despovoado e com muitos baldios no séc. XVIII.

Note-se que o Monte de Bassar ou Aldeia de Bassar englobava os lugares de Cerqueiras, Bassar e Talhos. Era administrado pela Câmara do Couto de Apúlia e era meeiro entre as paróquias de S. João de Barqueiros e Salvador de Cristelo.


Os primeiros Mariz que usaram este apelido foram os filhos de Jacome Domingues, de Fonte Boa, casado com Maria Dias, da Aldeia de Baçar. Na segunda metade do Século XVII, data em que nasceram os filhos de Jacome Domingues e Maria Dias, Baçar funcionava como povoação autónoma, mas não tinha paróquia. Assim os casamentos e baptizados eram celebrados pelo pároco de Barqueiros ou Cristelo, conforme a disposição do momento. O assento de casamento está em Barqueiros, o baptismo do primeiro filho, Thome Manuel, em Cristelo e o dos seguintes, mas não todos, em Barqueiros.
Somando a isto a dificuldade em ler a caligrafia do pároco de Barqueiros, à época, torna-se quase impossível seguir a história desta família. Felizmente não acontece o mesmo com o pároco de Barqueiros, ou seja quem for que lhe redigia os assentos, como se pode ver pelo documento seguinte:


O padrinho referido acima, Thome Manoel de Mariz, é o primeiro filho de Jacome Domingues e, como se vê já usa o apelido de Mariz. Só não consegui estabelecer onde o foi buscar, mas sendo a sua mãe de Baçar é bem provável que fossem os pais desta os detentores da famosa «Casa dos Mariz» de Baçar.
Uma das irmãs deste Thome, de nome completo Maria Dias Mariz, casou com Miguel Domingos Gonçalves, da Ribeira de Gueral e foram os seus descendentes que trouxeram o nome para Macieira. Também os Alvares e os Ferreiras que casaram e vieram morar para o lugar do Outeiro, pertencem à mesma família, pois descendem dos Mariz de Cristelo e/ou dos Gonçalves da Ribeira de Gueral.

terça-feira, 21 de junho de 2016

Os Mariz de Cristelo!

No ano de 1869 casou, em Macieira, Manuel Domingues Mariz, mas foi viver para a sua freguesia de origem, Cristelo, e lá lhe nasceram os filhos. Quando publiquei a história dos Mariz, de Gueral, que vieram casar a Macieira e aí ficaram a residir, prometi investigar a história deste Mariz de Cristelo. Pois bem, só hoje tive oportunidade de dedicar um pouco de tempo a esse assunto e descobri que houve 5 gerações com o apelido de Domingues Mariz.
O pai do Manuel - nascido em 1845 - chamava-se António, o avô Manuel, o bisavô Francisco e o trisavô Manuel. Com um salto de 25 anos em cada geração, poderia dizer que o mais velho Mariz que consegui localizar deve ter nascido por volta de 1730. E todos se chamaram Domingues Mariz, tal e qual como o Manuel que, em 1869, se veio casar em Macieira com a Luiza Maria da Silva.
Deixo aqui o assento de casamento do avô Manuel, acontecido em 1808, para aqueles que se quiserem dar ao trabalho de decifrar.
Os Mariz de Gueral, de quem descendem os de Macieira, podem ser parentes destes de Cristelo, mas isso fica para outra altura.


sábado, 28 de maio de 2016

Primeiros antepassados!

Para terminar as publicações sobre a família do meu padrinho e senhor da «Casa do Couto», na primeira metade do Século XX, deixo aqui uma imagem em que se pode ver o nome dos antepassados mais remotos desta família.


Pelo que consigo perceber da análise dos documentos, João Francisco foi quem herdou a casa de seus pais, no lugar de Travassos, e veio a casar com a Domingas Antónia, por volta de 1675,  a qual não era natural de Macieira. Tiveram oito filhos e a mais velha, Domingas, escolheu para marido o Manel do Couto, como se pode ler na minha publicação anterior.
E daí em diante já conhecem a história.

terça-feira, 24 de maio de 2016

Família do Couto!

Afinal parece que há alguém que lê aquilo que escrevo!
Digo isto, porque no domingo passado recebi a visita de uma neta do meu padrinho, a Helena, que vive no Reino Unido e tendo vindo a Portugal quis conhecer o afilhado do seu avô, o Tio Manel do Couto.
Como resultado disso, dediquei-me a estudar os antecedentes desta família e cheguei até ao primeiro homem da família a usar o nome de Pereira, de seu nome próprio Manuel. Originário da freguesia de S. Martinho do Outeiro (Viana do Castelo), veio casar com uma moça da nossa freguesia, no ano de 1710. Desse casamento nasceu um único filho, de nome Custódio, nascido na casa de Travassos e que deu origem à família do Couto.
Até hoje ninguém me soube explicar a origem do nome «Do Couto» e com aquilo que entretanto descobri, eu construí uma teoria. Recomendo cuidado àqueles que se interessam por estas coisas, pois é apenas uma teoria, a minha teoria.

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Se lerem com atenção as palavras acima que recortei da página online de Viana do Castelo, poderão verificar que a freguesia de S. Martinho era um couto e de lá veio para Macieira, em 1710, o Tio Manel Pereira, não sendo por isso difícil de acreditar que ficou conhecido pela alcunha de Manel do Couto. No Século XX, 300 anos depois e morando na mesma casa, era esse o nome por que era conhecido o meu padrinho.

domingo, 8 de maio de 2016

Família dos Farinheiros!

Uma família que passou por Macieira e desapareceu sem deixar rasto. Um pequeno rasto deixou, pois no ano de 1953 foi sepultado no cemitério de Macieira o patrono desta família, Serafim da Silva Vitorino, de quem alguns dos Macieirenses mais velhos se devem lembrar.


Filho de Francisco da Silva Vitorino e de Maria de Freitas, da freguesia de Gueral, casou-se, em Vilar de Figos, com Joaquina da Conceição, filha natural de Margarida da Conceição. Sabe Deus o que os trouxe para Macieira, mas no ano em que o seu único filho, David, nasceu já moravam na nossa freguesia, naquela casa em ruínas que fica ao lado da USF Galécia, no lugar do Outeiro.


Nascido em 1904, o David casou-se com uma senhora que já era mãe solteira, oriunda de uma freguesia a norte de Barcelos, nos fins do ano de 1942, e teve 4 filhos nascidos em Macieira, o Serafim, o Benjamim, o Domingos e o Manuel. Em 1955 pegou em toda a família (mãe, mulher e quatro filhos) e mudou-se para Angola, à procura de vida melhor. Tiveram ainda outros filhos, um dos quais uma menina que vive ainda no Lobito e por lá deixaram os ossos, como é costume dizer-se.
Dos filhos nascidos em Macieira são vivos o Serafim que mora também no Lobito e o Benjamim que mora em Vila Real de Trás-os-Montes.
Por terem sido meus colegas de Escola Primária, dei-me ao trabalho de pesquisar o passado dos seus pais, pois achava estranho ninguém se lembrar do passado desta família, nem haver outros parentes na nossa freguesia. E aproveito para deixar aqui o registo de casamento dos pais (Vilar de Figos) e o de baptismo do «Tio David Farinheiro» (Macieira).

domingo, 24 de abril de 2016

Família do Alves!


Uma vez que há familiares comuns entre esta família e a do Velho, decidi publicar esta imagem onde aparecem os nomes daqueles que casaram com filhos da outra família. Como o Serafim, neto desta casa, se interessou pelo que publiquei anteriormente, esta é-lhe dedicada.
Tentei estipular se havia antepassados comuns entre a Casa do Alves e a Casa do Junqueiro, devido à sua vizinhança, mas tudo o que consegui descobrir foi que ambas têm os Mariz no seu passado. João Mariz antepassado da Casa do Junqueiro e José Mariz na do Alves


Por relatos que me foram feitos de viva voz, a Casa do Junqueiro foi construída em cima das ruínas da Igreja Velha e não encontrei nenhum relato de se terem transferido os restos mortais dos que ali foram enterrados para o Cemitério da Agra. Do mesmo modo, também não vi referido em lado algum que o tenham feito do Cemitério Provisório para o da Agra.
A Casa do Alves, através dos ascendentes que consegui descobrir, foi iniciada por um tal Manoel Alvares Ferreira (avô do Severino Alves), oriundo da freguesia de Arcos, ou seja, é anterior à do Junqueiro que foi construída por José Gomes Alves, oriundo de Gilmonde, e já depois de existir a Igreja actual.

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Família do Velho!

A maior família do lugar do Outeiro, no Século XX, era com toda a certeza a família do Velho e, por conseguinte nunca poderia dar este trabalho por terminado sem falar neles. Desde a minha idade escolar que me lembro de passar à porta deles todos os dias e seria forçoso que fosse a família de Macieira que eu mais bem conhecia.


Para quem não conhece bem, ou não se lembra destas pessoas, aqui fica uma curta explicação:
Maria, a filha mais velha, casou com o Tio David do Jerónimo e morava naquela casinha baixinha ao lado da Tia Teresa Cantoneira.
Rita, a segunda, não tem qualquer anotação de casamento ou falecimento averbado no registo de baptismo.
António, o primeiro filho varão, casou com a Tia Clementina e morava naquela ruazinha sem saída, ao lado da casa do Couto.
Cândida, a terceira filha, casou com José Alves da Costa e deve ter saído do lugar do Outeiro, pois não me lembro deles.
José, o segundo filho, casou com a Tia Maria Leitoa e morava na casa em frente da Tia Teresa Cantoneira.
Salvador, o penúltimo dos irmãos, casou com a Tia Virgínia e são sobejamente conhecidos por causa dos seus três filhos padres.
Domingos, o mais novo de todos, tal como a Rita não tem qualquer averbamento no registo de baptismo que me ajude a perceber qual foi o seu destino. Acredito que não casaram nem faleceram em Macieira, nem tão pouco no concelho de Barcelos, senão haveria registo dessa ocorrência.

terça-feira, 12 de abril de 2016

Ano de 1911 - Baptismos!


E pronto. Está feito. Acabaram-se os Registos Paroquiais que até ao dia 31 de Março de 1911 funcionaram como verdadeiro Registo Civil, por não haver outro.
Talvez ainda venha a publicar os casamentos do Século XX, mas sinceramente não me sinto muito motivado, pois não vejo ninguém muito interessado nestas matérias.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Ano de 1910 - Baptismos!

Sem surpresa, mais um ano em que não consigo identificar ninguém, embora desconfie que o António, nascido no dia 9 de Janeiro, era o Tio António do Matos que morava na Gandarinha e pai do Amaro, meu colega da 4ª Classe que hoje mora no Porto.



sábado, 9 de abril de 2016

Ano de 1909 - Baptismos!



O Baptismo nº 1 deste ano refere-se a um António que segundo parece já estava registado num ano anterior e ficou esquecido, em vez de cancelado, sem qualquer explicação. Por isso, preferi deixá-lo em branco.
Quanto a nomes conhecidos, temos a Tia Virgínia do Salvador, do lugar do Outeiro, de quem me lembro muito bem. Entre outras coisas de que me lembro, ela era mãe do Quim que foi meu colega de escola até à 4ª Classe.

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Família Junqueiro!


Como se vê na imagem acima, o patrono desta família era José Gomes Alves, filho de Manuel Gomes Alves, da freguesia de Gilmonde. O casamento com Maria Gomes dos Santos realizou-se em Macieira, no ano de 1896.
Não sei se houve mais filhos além da Maria que conheci pessoalmente, por habitar a mesma casa que a sua irmã Clementina (ambas solteiras) que foi a minha parteira e acabou sendo também minha madrinha de baptismo. As datas de nascimento e óbito não são minhas conhecidas, pois não constam ainda dos registos postos à disposição do grande público.
A casa do Tio Manuel do Junqueiro e a casa do Alves ficavam lado a lado (tanto quanto me lembro) e o apelido Alves era também o do pai e avô do Tio Manuel. De repente, passou-me pela cabeça que podiam ser irmãos ou primos e a casa do Alves ser a original da família do José Gomes Alves.
Acresce a isto que a minha madrinha me contou muitas vezes que a casa do pai dela foi feita no lugar onde antes existia a igreja velha de Macieira e ao fazerem as fundações encontraram montes de ossadas humanas. Desta família e a morar nessa casa, lembro-me do Padre João (já falecido) e do Quim que era mais ou menos da minha idade.
Uma das irmãs da minha madrinha, não sei qual, era casada e morava em Gilmonde, terra dos seus avós. Tinha um filho que foi estudante no Seminário de Braga, mas saiu depois do 5º Ano e foi para a Força Aérea, onde teve um acidente que quase lhe custou a vida.
E mais não sei, nem posso dizer!

domingo, 3 de abril de 2016

Filhos de Joaquim José da Costa!

Tendo em atenção o interesse demonstrado pelo anónimo que comentou a minha última publicação (além de outras), publico aqui a lista dos filhos nascidos de Joaquim José da Costa e sua mulher, do lugar de Penedo, entre eles a mencionada Bernardina.


Como curiosidade, chamo a atenção para o facto de o 3º filho, o José, ter falecido quando a sua mãe estava grávida de 7 meses. E por causa disso foi baptizado com o mesmo nome o bebé que, dois meses depois da morte do seu irmão, nasceu também rapaz. Se fosse rapariga talvez se tivesse chamado Jozefa!

sábado, 2 de abril de 2016

Ano de 1907 - Baptismos!



Pior ainda que no ano anterior. Há pouca gente do Outeiro, onde eu teria mais hipóteses de me lembrar de alguém, mas há também grande número de pessoas que devem ter ido morar para outras freguesias, como se depreende do local onde morreram.

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Ano de 1906 - Baptismos!



Por muito que leia e releia todos estes nomes, não consigo encontrar nenhum conhecido. Talvez o casal António da Silva Vitorino e Antónia Ferreira da Silva, moradores no lugar do Outeiro (Gandarinha) sejam os avós dos irmãos Vitorinos que foram meus colegas de brincadeira na infância.

quarta-feira, 30 de março de 2016

Ano de 1905 - Baptismos!



Impressionante a quantidade de nascidos neste ano que foram morrer longe da terra onde nasceram!

segunda-feira, 28 de março de 2016

Ano de 1904 - Baptismos!


Quanto mais nos aproximamos do ano de 1911, último ano em que há dados disponibilizados na internet, mais próximo fico do fim deste meu trabalho. Por outro lado, começamos a lidar com nomes de pessoas que foram nossas contemporâneas e com quem convivemos no dia a dia. Não tanto eu que saí de Macieira no ano de 1955, mas muitos dos que visitam este blog e poderiam contribuir com alguns comentários para valorizar este espaço.
Pela minha parte, reconheço facilmente dois nomes, Salvador Araújo e David Vitorino, meus vizinhos do lugar do Outeiro. Cada um deles teve um filho que foi meu colega de 4ª Classe na Escola Primária da Pofessora Alexandrina. O primeiro, Joaquim Ferreira Araújo (Quim do Salvador), ainda hoje mora na casa que era de seus pais. O segundo, Serafim da Costa e Silva (Serafim Farinheiro), saiu de Macieira no mesmo ano que eu e foi viver para Angola, onde vive ainda, na cidade do Lobito.

sexta-feira, 25 de março de 2016

Ano de 1903 - Baptismos!



Embora muita desta gente tenha vivido no meu tempo, não consigo reconhecer nenhum nome nem saber onde moravam. Mas pode ser que algum dos leitores deste blog se atreva a fazer um comentário a propósito de algum familiar seu que encontre nestas listas. Era essa a ideia, quando comecei com este trabalho, estabelecer diálogo com os vivos para saber mais sobre os que já partiram.

terça-feira, 22 de março de 2016

Ano de 1901 - Baptismos!

Tomando em consideração os comentários aqui deixados pelos meus conterrâneos, o melhor que teria a fazer era encerrar a tasca e pôr-me ao fresco. Mas, como estou a fazer este trabalho tendo em vista outros interesses, vou continuar a publicar aquilo que vou fazendo e que espero sirva a alguém para alguma coisa.