quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Ano de 1720!


Nada de especial encontro para dizer sobre os baptizados e casamentos deste ano. Mas não é por isso que os deixo de publicar, pois a essência da coisa é, simplesmente, pôr isto à disposição do público.


terça-feira, 29 de setembro de 2015

Ano de 1719!


Dois Martins casados com duas Franciscas, um no Outeiro e outro em Modeste. Seriam eles irmãos? Seriam elas irmãs? Não sei, pois não me deu para investigar isso. O que sei é que a casa Martins do Outeiro depressa desapareceu, enquanto que a de Modeste sobreviveu até hoje.


Já havia poucos Franciscos em Macieira! Ora aí estão mais dois, um vindo de Chavão e o outro de Grimancelos. Com duas noivas a usarem também o mesmo apelido, vai ser uma invasão de Francisquinhos nos anos que aí vêm.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Uns atrás dos outros!

Em Macieira começaram a fazer-se os registos paroquiais em 1635. Como de pode ver pelo documento abaixo, o abade de Gueral levava uma vantagem de 35 anos.


Aos 20 do mês de Janeiro do ano de mil e seiscentos baptizei, eu Custódio de Carvalho, a Manoel, filho de Pedro Dinis da Ribeira; e foram seus padrinhos Francisco Gonçalves, de Gueral, e Francisca Gonçalves, da mesma aldeia.
Assinado - Custódio de Carvalho

Ano de 1717 e 1718!


Até descobrir que o nome daquele monte, do outro lado do Rio Minho, em frente a Caminha, se chama Monte de Santa Tecla, nem sabia que Tecle era nome de mulher. Pois aqui está para o provar, em Macieira havia duas Teclas, a Lopes e a Fernandes, e ambas deram à luz neste ano do Senhor de 1717.


Como só houve um casamento, no ano de 1717, resolvi juntar também 1718 na mesma imagem para poupar espaço e acelerar as publicações. Ainda por cima, o casamento do Marcos Francisco existe também, exactamente com os mesmos dados, no ano de 1715, o que só pode ser um erro. Mas eu estou simplesmente a copiar os livros e por isso decidi manter os dois registos. E também porque não sei qual deles está errado, se o de 1715, ou este de 1717.


Por seu lado, os baptizados foram tantos que me forçaram a dividi-los em duas imagens. Na primeira metade muitos Manueis e por azar logo dois sem pai que se conheça, um no Lubar e o outro no Formigal.


Na segunda metade do ano, os filhos de pai incógnito atacaram de novo e houve mais três, Francisco, Quitéria e Dionísio. Para piorar as coisas, a mãe do Dionísio também não teve coragem de dar a cara e abandonou o filho recém-nascido à porta da casa de um lavrador de Modeste, acreditando que tomariam conta dele e o ajudariam a criar.

domingo, 27 de setembro de 2015

Ano de 1716!


Lopes, Domingues e o lugar do Rio é o que ressalta à vista neste ano de 1716. Para além disso, o nome de Maria e Manoel estão em vantagem. Será que é desta que nos livramos das Jozefas, das Custódias, para não falar nas Franciscas? A ver vamos!


Nos casamentos, descontando o noivo que veio de Lisboa, nada de marcante tenho a assinalar.

sábado, 26 de setembro de 2015

Ano de 1715!


Nos baptismos deste ano sobressai o nome de Rozália, filha de António de Araújo, uma das minhas famosas antepassadas. Além disso, vê-se a população do lugar do Rio a crescer em força.


Nos casamentos deste ano não encontro nada de especial que valha a pena referir.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Ano de 1714!


Nos nascimentos ressalto o de Theodózia, filha de Pedro Francisco, que viria a casar com um filho da casa do Martins, do Outeiro, e fundado as famílias do Padrão e da Rola de Macieira. No mesmo ano nasceu Maria, filha de António Martins, a qual viria a ser cunhada da Theodózia.


Nos casamentos, noto o aparecimento do apelido Pires que suponho ser uma deturpação de Peres, forma genitiva de Pero, ou seja, filho de Pero.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Um casamento especial!

A pedido de uma leitora atenta e interessada, faço uma pausa na publicação dos casamentos e baptizados do Século XVIII para publicar o casamento de seus avós que teve lugar nos últimos dias do verão do ano de 1906.




Parti a imagem em três para mais fácil leitura. Felizmente, com o avançar dos anos a caligrafia dos escreventes destes assentos melhorou muito e já se consegue ler tudo sem dificuldade. Valha-nos isso!

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

O Padre Severino!


Tantas vezes li o nome dele nos registos paroquiais do Século XIX que, ao esbarrar-me, acidentalmente, no assento do seu óbito não podia deixar de o trazer aqui.
Nasceu em Prado e foi sepultado na Igreja Matriz de Macieira, como reza o documento que se vê acima. Normalmente, os assentos de óbito eram muito sucintos, pouco mais que o nome e a idade. Neste caso nota-se que o assento foi feito com mais pormenor, por se tratar de pessoa "da casa".

Ano de 1713!


Quinze nascimentos num ano já não é coisa pouca e a família Domingues ganhou mais uns quantos herdeiros. O aparecimento do apelido Silva dá um certo ar de frescura aos nomes de Macieira que continuam a insistir nos Lopes, Gomes, Domingues ou o invariável Francisco/Francisca.



E os casamentos foram tantos que até me obrigaram a dividir o ano em duas metades para caber na imagem. O pobre do Thomé Gonçalves, do lugar do Outeiro, contribuiu com dois, um filho e uma filha, e não lhe deve ter ficado barata a festa. E daí talvez não, pois o Francisco Martins, também do Outeiro, forneceu os dois pares destes noivos. Era um noivo e uma noiva de cada casa, cunhados duas vezes, e daí a despesa deve ter sido dividida ao meio.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Ano de 1712!


Nos baptismos, além dos muitos Franciscos, Lopes e Domingues, chamou-me a atenção o nome de Gabriel, filho de António Araújo, um parente meu do passado distante.


Nos casamentos, chamo a vossa atenção para o nome de Agostinho Gomes da Fonseca que veio de Goios casar a Macieira com uma filha do Domingos Martins. Terei que estabelecer a relação de família que existe com o outro Fonseca que foi já objecto de uma publicação neste blog e tratar de publicar aqui o que descobrir.

domingo, 20 de setembro de 2015

Ano de 1711!

Afinal consegui roubar uns minutos para me preocupar com o «Povo de Macieira», mesmo estando em Fátima e com muitas outras coisas para fazer. Como é ainda muito cedo e enquanto espero pelo pequeno almoço, aproveitando a fraca rede de internet de que dispõe o hotel onde me alojei, quero publicar mais um ano de baptismos e casamentos, na nossa freguesia, para avançar mais um passo nesta caminhada.


Em relação aos baptizados, chamo a atenção para a primeira linha onde aparece a Anna, filha de Pedro Francisco e Angela Manoel que são os percursores da Casa do Padrão. Esta Anna é a quarta filha de Pedro, depois de Maria, Ascenção e Rozária, nascidas em 1701, 1704 e 1707, respectivamente, como podem verificar pelos dados já publicados referentes a esses anos. São todas irmãs da Theodózia que ainda não é nascida nesta data e virá a casar com o Manoel, filho de António Martins e cujos filhos se começarão a assinar como «do Padrão», nome mais recente do lugar do Assento e que foi anteriormente lugar da Igreja, como se pode ler no registo de baptismo da Maria, em 1701.


Dos casamentos destaco o de João Miranda, cujo apelido me desperta alguma curiosidade, pois não o herda do pai nem da mãe e aparecerá muitas vezes no futuro. Há, ainda hoje, em Macieira, Mirandas que podem ser (ou não) descendentes deste João e da sua mulher Izabel Francisca.


sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Ano de 1710!


Um ano em que a população feminina de Macieira ganhou um novo impulso. Descontando os três Manueis todo o resto foi meninas, 7 contra 3.


O ano de 1710 foi também forte em casamentos, nada menos que 7, um número pouco habitual naqueles tempos. Não que as pessoas fossem contra o casamento, mas porque a população era muito mais pequena que agora. E mais uma vez só com noivos de fora da freguesia.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

As minhas raízes!

Folheei os livros do ano de 1911 até ao ano de 1635, para encontrar o casal de quem descende a minha família, Pedro de Araújo e Maria Alvares.



Se eu tivesse uma fotografia de cada um deles, isto ficaria muito mais bonito, mas como não tenho o remédio é contentar-me com este boneco que não está mal de todo.





Deste simpático casal nasce, no longínquo ano de 1643, uma menina a quem, na Pia do Baptismo, foi posto o nome de Anna. Com a graça de Deus, a menina foi crescendo e fez-se mulher e sendo mulher quis casar-se e formar família.



João, filho de Domingos Pires e Izabel Affonso, foi o escolhido para seu par. Ainda não descobri se ambos os progenitores são de Macieira, mas com o andar dos meus estudos lá chegarei.
O que me interessa é que casaram no Ano da Graça de 1666 e fizeram aquilo que Deus mandou, crescer e multiplicar-se.



Um dos filhos deste casamento, nascido no ano de 1672, foi baptizado com o nome de António e coube-lhe a ele ser o continuador e contribuidor da minha árvore genealógica. O António não esperou ficar velho para se casar e aos 27 anos já tinha conseguido desencantar, na vizinha Villa de Rattes, uma noiva pronta para juntar ao dele o seu destino.


Illena, filha de Estêvão Manoel e sua mulher Maria Francisca, era o nome dessa mulher a quem coube criar a descendência que traria o seu nome até mim.
Tanto quanto consegui apurar, o António mais a sua mulher Illena tiveram 5 filhos sendo a mais nova de todos, de seu nome Rozália, quem ocupou o degrau seguinte na escada dos meus ascendentes.



Nesta fase da história há uma coisa que me custa a engolir, mas os documentos são aquilo que são e rezam que a Rozália nasceu em Julho de 1715 e casou em Agosto de 1727, com 12 anos apenas. Isto parece-me muito pouco plausível, mas depois de ler e reler os registos de baptismo e de casamento uma dúzia de vezes, não me resta outra alternativa senão aceitar que as coisas se passaram assim. Porque teria acontecido é um segredo que não há qualquer hipótese de ser desvendada agora.

Da aldeia da Ribeira, da vizinha freguesia de Gueral, veio o noivo deste estranho casamento. De 25 anos de idade, Manoel Ferreira viveu com a sua mulher durante seis anos sem que houvesse filhos, o que me parece razoável tendo em conta a tenra idade da jovem Rozália.
Conforme for publicando os baptismos do Século XVIII terei mais certezas quanto aos filhos nascidos deste casal, pois até agora encontrei apenas 3 filhos e com datas de nascimento um tanto ou quanto irregulares, 1733, 1736 e 1743, sendo este último, de seu nome Jerónimo, o continuador da da minha família.


Jerónimo deve ter herdado do pai a vontade de casar cedo, pois aos 21 anos de idade já tinha ido a Goios procurar noiva para se casar e trazer para a sua casa do Outeiro. Maria Alvares da Silva, filha de Joze da Fonseca e Maria Alvares, foi a escolhida para dar ao Jerónimo os herdeiros que manteriam viva a estirpe da família.

Ao que consegui apurar, nasceram deste casamento, no lugar do Outeiro, 7 filhos que usaram o apelido de Alvares Ferreira. O segundo desses filhos, nascido no ano de 1768, recebeu o nome de Joze e foi aquele que deu continuidade à nossa família, já relativamente próximo da nossa era, pois era o avô da minha bisavó Eusébia, a qual nasceu também na mesma casa do Outeiro, viveu alguns anos em Pedra Furada, foi casar a Barqueiros e regressou a Macieira, onde morreu e foi sepultada.

O Joze optou pela freguesia de Balazar, quando chegou a altura de namorar. Pode ser que houvesse alguma ligação de famílias que o tenha empurrado para lá, mas não o saberemos nunca e para a nossa história isso também não tem importância nenhuma.
Hilena Maria de Souza, assim se chamava e impôs o seu apelido à família, fazendo esquecer os Araújos, os Ferreiras e todos os outros que a antecederam.

 Cinco filhos nasceram do casal Joze e Hilena, duas raparigas primeiro e três rapazes depois. O segundo desses rapazes, nascido no ano de 1817, recebeu o nome de Joaquim, quando chegou a altura de se baptizar e calhou-lhe a missão de dar vida aos meus ascendentes que se seguiram.
Dos irmãos, a Maria, nascida em 1807, a Anna, nascida em 1809, o Manoel, nascido em 1814 e o António, nascido em 1821, pouco vos posso contar, pois preocupei-me apenas em descobrir qual dos filhos deu continuidade à minha família

O Joaquim, ao contrário do seu pai e avô, preferiu escolher para sua mulher uma moça de Macieira. Chamava-se Maria Isidória, filha de Manoel Joze Ferreira e de sua mulher Anna Maria, e deu ao seu marido nove filhos, o sexto dos quais veio a ser a minha bisavó Eusébia. Pessoas com a idade próxima dos 90 anos poderão lembrar-se ainda dela, do lugar de Talho ou de Trabassos, onde faleceu no ano antes de começar a II Guerra Mundial.
E por aqui me fico, pois a parte restante da história é recente de mais para despertar algum interesse aos poucos leitores que se aventuram a entrar neste blog

Ano de 1709!



Hoje não acrescento quaisquer comentários às imagens publicadas, por falta de tempo. Outras obrigações me prendem longe desta missão. E os Domingues continuam a crescer!

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Ano de 1708!


A predominância do nome Domingues (antepassados da Casa do Rio) e Lopes é marcante neste início de século. Há Domingues e Lopes em todos os lugares de Macieira. Só há um nome que supera estes dois, os Franciscos e Franciscas que são uma autêntica praga.


E, como se vê pelos casamentos, a coisa tem tendência para aumentar nos próximos anos. É só esperar pelos filhos da Maria e da Izabel Lopes.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Anos de 1705, 1706 e 1707!

Como tenho pressa de chegar onde quero, ou seja, aos nomes que procuro e que têm a ver com a minha família, com os Fonsecas, os Vilas-Boas, Mariz, etc., aqui vão mais uns dados para adiantar caminho.
Neste caso publico os dois casamentos que se seguiram aos outros dois de 1704, a que se refere a publicação anterior. Se afirmei, então, que dois eram pouco, que dizer agora de outros dois que cobrem três anos inteirinhos. Como se vê na imagem, não houve quem tivesse casado no ano de 1705 e nos anos seguintes, houve um casamento apenas em cada ano. Casamentos deve ter havido, mas foram fazê-los ao Sameiro, à Franqueira, ou na freguesia do outro consorte.


E para não desacertar as minhas contas e tornar mais fáceis as minhas futuras pesquisas, vejo-me na contingência de publicar os baptismos referentes a esses mesmos três anos, o que não é grande problema e me deixa mais próximo do meu objectivo.
Nota-se que o ano de 1707 foi bastante fraquinho em nascimentos. Apenas seis nascimentos e um dos bebés foi baptizado à pressa mal viu a luz do dia e morreu de seguida, nem tempo houve para lhe escolher um nome.




Ano de 1704!

Muitos baptismos e poucos casamentos, como se pode ver. Nota-se aqui a predominância do nome Manoel e Maria que sempre é melhor que Custódio e Jozefa. E nos apelidos é o Lopes que fica a ganhar e pelo que vi a seguir, vai aumentar muito mais.