quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

Cemitérios, enterros!


Costume estranho esse de enterrar as pessoas dentro das igrejas. Só se entende isso à luz da vida nos séculos XVI e XVII, pois logo que a população começou a aumentar, já não havia hipótese de ficarem todos dentro da igreja e aí começou a segregação. Os mais ricos ficavam dentro da igreja e os mais pobres passaram para o adro.

Era o tempo da primeira igreja, que se conheça, pois sempre ouvi dizer que, antes disso houve uma outra no Monte do Adro, igreja que ficava onde hoje está a casa do Tio Manel do Junqueiro ou dos seus descendentes. Anos mais tarde, já nem o adro da igreja era suficiente e foi necessário escolher um cemitério público que ficava do lado sul dessa igreja, à margem do caminho que seguia para o Luvar, do lado direito.


E já no século XIX, depois da construção da nova igreja, no lugar do Outeirinho, foi expropriado a um lavrador da freguesia o Campo da Agra e inaugurado o cemitério que hoje conhecemos. Como curiosidade, o primeiro enterro nesse cemitério foi, exactamente, o do antigo dono do terreno que assim manteve uma espécie de titularidade sobre o seu terreno, mesmo que imaterial.


Vou fazer umas pesquisas e tentar saber as datas exactas destas mudanças e se o conseguir, voltarei aqui para fazer uma adenda a esta publicação.

sábado, 17 de fevereiro de 2024

O relógio dá horas!

 Hoje, entrei aqui apenas para inserir um relógio na coluna da direita, de modo a que possam ver as horas sem olhar para outro lado!

sábado, 3 de fevereiro de 2024

As primas afastadas!

Assento de casamento de
Joaquim Alvares de Sousa
o primeiro Sousa da família e nosso avô comum 

Encontrei duas primas, bastante afastadas, diga-se, mas que são o elo familiar que me liga a Macieira, nesta altura. A primeira é a Júlia Sousa, filha do Manel do Velho, figura bem conhecida na nossa freguesia, e minha prima por parte da avó que era descendentes dos Araújo, portanto, do Velho. Nós viemos todos daí, somos uma grande família. Fui a casa dela, há tempos, já nem recordo porquê.

A segunda prima que encontrei no Facebook é a Conceição Ferreira. Ferreira por parte do pai que é de Courel, mas veio a Macieira procurar noiva e encontrou-a na Casa do Velho. Assim, ela e a Júlia são primas mais próximas. Comigo são primas um tanto mais afastadas, pois teríamos que recuar até ao tempo da minha bisavó Eusébia de Sousa para encontrar o elo que nos une.

Mas, hoje, não há ninguém que passe cartão a essas minudências, matéria que dê para publicar no FB vale ouro, o resto é para esquecer. A gente nova esquece-se que se não souberem de onde de onde vieram, não terão nada para contar aos seus netos. E o Google sabe muita coisa, mas não sabe tudo. Tentem perguntar-lhe o seguinte: como se chamava o meu avô? nasceu onde e quando?

E talvez eu esteja muito enganado e dentro de uma geração o Google consiga debitar a tua ascendência até à décima geração, apenas fixando a pupila de um dos teus olhos. Pode ser, quem sabe!

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

Macieirenses no Facebook!

 


O actual presidente da Junta, assim como o seu antecessor, foram os primeiros utilizadores do FB com quem contactei. Depois deles, a Maria Teresa, da família Rola, a Júlia Sousa e a Conceição Ferreira. A Prazeres Rissa Também, mas essa é mais emigrante que mais nada.

Por falar em emigrantes, descobri que os muitos que se espalham pela Europa (Inglaterra, França e Suíça), pelo Canadá e outras partes do mundo, usam o FB para se manterem em contacto com a família que deixaram para trás. As video-chamadas são, actualmente, o melhor meio de comunicação que há ao dispor de quem anda por longe.

Dos blogs, este e outros, ninguém quer saber, só eu que estou velho demais para mudar de hábitos|