sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

Como apareceu a alcunha dos «Velhos»!

 Thomé Gonçalves, filho de Domingos Pires, foi o grande precursor da família dos «VELHOS» de Macieira. Aos que vierem a ler isto, vou já avisando que isto é a minha teoria dos factos históricos e cada um tem o direito de apresentar (e defender) a sua.


Os priores das paróquias desse tempo tinham uma enorme dificuldade em garantir a fiabilidade dos registos que faziam, uma vez que os apelidos eram poucos e muitas vezes repetidos. Daí a necessidade de indicar o nome do lugar, onde residia a pessoa em questão, e até acrescentar algo que pudesse tirar dúvidas se elas existissem.


Neste assento de baptismo pode ver-se a indicação de (O Novo) aposto ao nome de Domingos Pires, morador na aldeia de Penedo. Na outra imagem que podem ver mais acima, aparece o nome de Domingos Pires, morador na aldeia da Igreja, sem qualquer outra indicação. Como eles são mais ou menos contemporâneos, o prior quis pormenorizar a identificação, chamando a um "O Novo", o que pressupõe que o outro é «O Velho».

Daí nasce a minha teoria de que o Domingos Pires, pai do Thome Gonçalves é o mais velho antepassado da Família dos Velhos de Macieira. Para saberem mais sobre este assunto, olhem para o esquema seguinte:


O último da lista é o «Tio António do Velho» que morava ao lado da casa do Tio António do Couto, no Outeiro, e que, salvo erro, tem ainda alguns filhos vivos. Como curiosidade, posso acrescentar que o apelido de Araújo veio de Grimancelos, pelo casamento de António Francisco com Maria de Araújo que era dali natural e lá se casou também.

2 comentários:

  1. Obrigado pela pesquisa... eu sendo um dos descendentes da familia ficamos contentes por este artigo

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  2. Fico contente por servir para alguma coisa todas as horas que perdi a ler os velhos livros de registos dos casamentos e baptizados e não só os de Macieira.

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