Neste livro e na página 86, aparece o assento de óbito que podem ver acima e que foi o primeiro inquilino do novo cemitério da Agra, o mesmo que hoje existe e já com o dobro do tamanho. Pensei em passar o assento a letra de forma, de modo que fosse mais fácil de ler, mas devido ao reduzido número de visitantes que tem este blog não se justifica o esforço e tempo perdido. Quem estiver, realmente, interessado no assunto conseguirá decifrar, tal com eu, o que ali está escrito.
Demorei algum tempo a localizar este registo, mas como eu sabia que ele existia insisti até ele me aparecer à frente dos olhos, o que aconteceu hoje, dia 16 do 6 de 2024.
A 21 de Janeiro de 1888, portanto uns bons anos antes da inauguração da igreja nova, deixou de ser utilizado o cemitério provisório que funcionou durante alguns anos, após ter cessado o costume de enterrar os mortos dentro da igreja. Lembro que em Setembro de 1879 faleceu o Padre Severino de Oliveira Lima, pároco de Macieira, que foi ainda sepultado dentro da igreja. Foi ele que, uns anos antes, tinha lançado a obra da igreja nova, mas não chegou a vê-la em pé.
Há quem diga, mas isso não consegui confirmar, que este Sr, Manuel Gomes Pereira, morador no lugar do Lubar, era o dono do campo da Agra que lhe foi expropriado para construção do cemitério. Ele quis ser o primeiro habitante do terreno que era seu por direito e a freguesia lhe tirou para enterrar os seus mortos.
Só para agradecer esta "curiosidade" sobre a nossa freguesia.
ResponderEliminarUm dia os macieirenses lhe darão o devido valor.
Um excelente S. João
Muito obrigado pela atenção!
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