segunda-feira, 27 de julho de 2015

Intermezzo!

Os matrimónios do ano de 1881 estão completos. Antes de entrar no ano de 1882, vamos fazer um pequeno intervalo e falar de outras coisas para quebrar a monotonia.


Há dias, por causa da origem dos Matos de Macieira, fiquei embatucado com o nome de uma localidade que não conhecia nem fui capaz de identificar, mesmo com a ajuda do Google que sabe tudo e a tudo responde. Mas com a ajuda preciosa de uma "macieirense" que se preza consegui chegar lá. Couto do Salvador de Cervainz, era assim que rezava o registo. Depois de muitas pesquisas, encontrei o assento de casamento do pai dos Matos de Macieira (que podem ver abaixo) e nesse registo havia também a menção à Nossa Senhora do Bom Despacho, em honra de quem se faz uma monumental romaria todos os anos, na freguesia de Cervães, do antigo concelho da Vila de Prado e actual de Vila Verde.


A partir daí tudo foi mais fácil, pois não faltam menções à dita romaria e ao Santuário que a Câmara de Vila Verde não se cansa de elogiar. O Couto de Cervães é coisa de antigamente e a devoção ao Divino Salvador é coisa que continua ainda hoje na terra que viu nascer a D.Brízida de Mattos, mãe do António Joze de Matos que se foi casar a Rates e avó do filho deste que levou o nome para Macieira ao casar-se com a Anna Maria, filha do Bento Ferreira, da nossa freguesia de Macieira, no ano de 1776.


E para terminar, no caso de alguém se entusiasmar e querer fazer uma visita ao Santuário de Nossa Senhora do Bom Despacho, aqui fica uma imagem para vos ajudar a chegar lá sem se enganarem.

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