segunda-feira, 1 de julho de 2024

Meu amigo Amaro!

Para corrigir e/ou completar a minha última publicação, aqui fica o assento de baptismo do pai do meu amigo Amaro, meu colega de 4ª Classe e meu companheiro de brincadeira e muitas aventuras. Mais velho e experiente que eu, serviu-me de conselheiro em muitas situações com que me confrontei sem saber como agir ou reagir. 

Como se pode ver no registo, ele era filho de António e neto de Luiz, todos eles Ferreira de Matos de apelido, moradores no lugar do Formigal. A sua mãe nasceu em 1882, casou em 1935 e faleceu em 1950. Fiquei de olhos arregalados, quando me confrontei com estas datas, pois considero pouco menos que impossível uma mulher conceber e dar à luz 2 filhos, depois dos 55 anos de idade, mas parece que não há erro nestes dados. O nome Tomásia e o apelido Ferreira Braga são únicos, em Macieira.

Agora, compreendo melhor a razão por que o Maro ficou órfão com apenas 8 anos de idade, a sua mãe já era velha quando ele nasceu e nesses tempos, meados do Século XX, 65 anos era a expectativa de vida para qualquer pessoa. E também o que justificou que o viúvo tivesse ido a Vilar de Figos buscar uma nova mulher para repartir com ela o resto da sua vida, tinha apenas 40 anos e muitos para viver. E foi essa mulher que acabou de criar os dois irmãos, Amaro e Arminda, que tinham ficado sem mãe.

E foi assim que o apelido de Matos se espalhou pela freguesia de Macieira, juntando o lugar da Gandarinha aos outros, onde viviam já outros membros desta grande família!

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