terça-feira, 22 de outubro de 2024

Os irmãos da Tia Rosa!

 


Não admira que eu não me lembre dos irmãos da tia Rosa. Quatro deles morreram ainda crianças de tenra idade. Não sei se isso foi devido a alguma herança genética, alguma peste que grassasse naquela data, ou a falta de cuidado dos pais. Pais que lutavam com os mais diversos problemas, começando pela falta de meios para se sustentar e dar às crianças uma alimentação ajustada à sua idade. Foi naquele tempo em que a mãe tinha leite ou não e se não tinha ... pobre da criança!

Eu bem sabia que ao estudar os registos de óbito haveria de descobrir coisas interessantes. Neste caso particular, como se tratava da família de Jerónimo Ferreira, meu ilustre antepassado, não poderia passar sem o mencionar aqui. O pai destas crianças era bisneto dessa personagem e primo da minha bisavó Eusébia.

Passando em revista todos os nomes, em ordem cronológica, verificamos o seguinte:

A Maria morreu com 7 anos de idade.
A Carolina foi a única de quem não descobri o rasto, deve ter casado e mudado de freguesia.
A Rosa morreu velhinha e está sepultada em Macieira.
O António casou com a Tia Amélia, teve 7 filhos e depois emigrou para o Brasil e lá morreu.
O Manuel, gémeo do António, morreu com 1 ano de idade.
O David casou no Outeiro, com a Maria do Velho e teve muitos filhos e netos.
A Rita também morreu em criança com 3 anos de idade.
A Diamantina, tia e sogra do Armando, morava em Rates e vinha ao Outeiro com frequência.
O João morreu também em criança com 2 anos de idade.

E pronto, fica aqui o registo para quem quiser ler. Talvez algum dos «Velhos» que ainda vivem em Macieira passe por aqui e fique contente por saber coisas ligadas à sua família.

P.S. - Soube ontem uma notícia que gostaria bem de confirmar. O emigrante brasileiro parece ter casado novamente, lá pelas terras de Vera Cruz, e trazido ao mundo mais 8 filhos, além dos 7 que deixou cá. São contas que só a ele dizem respeito e que o S. Pedro deve ter acertado com ele, quando lá chegou acima!

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