Não sei se haverá alguém que dê valor a isso, mas dei-me ao trabalho de folhear os livros para vos trazer aqui os nomes dos vários padres que paroquiaram Macieira, desde 1634 a 1911.
Aqueles onde aparece a data em que foram sepultados significa que o foram no nosso cemitério e nenhum deles no novo cemitério da Agra. O Padre Severino foi ainda sepultado dentro da igreja velha, no lugar do Padrão.
E isso traz-me à memória uma história que a minha madrinha de baptismo me contava. O pai dela casou em Macieira (não tenho a certeza, mas acho que veio de Gilmonde) e comprou o terreno, agora vago, onde ficava a igreja velha, cuja pedra tinha sido levada para o Outeirinho para levantar as paredes da nova igreja.
Ao escavarem a terra para fazer os alicerces da casa começaram a surgir ossos, quanto mais cavavam mais ossos surgiam da terra. Tão religiosa que era a família da minha madrinha (Clementina) que imagino se dirigiram ao pároco da freguesia, talvez o Padre Joaquim Gonçalves Dias, mencionado acima, perguntando o que fazer com os ossos.
E ele talvez tenha recomendado que os depositassem no novo cemitério, numa cova aberta para o efeito. Digo talvez, porque não sei o que, na prática, se passou.
E pronto, fica aqui este meu contributo para a História de Macieira!
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