sábado, 19 de outubro de 2024

Os vigários, os reitores e os párocos!

 Não sei se haverá alguém que dê valor a isso, mas dei-me ao trabalho de folhear os livros para vos trazer aqui os nomes dos vários padres que paroquiaram Macieira, desde 1634 a 1911.

Francisco Villasboas ---------------- 1634 a 1655 - Sepultado em 27/12/1655
Francisco Coelho -------------------- 1655 a 1693 - Sepultado em 27/07/1697
João Francisco ----------------------- 1693 a 1697 - Sepultado em 01/08/1711
Bento Alvares ------------------------ 1697 a 1749 - Sepultado em 26/11/1750
Manuel Gomes de Sousa ----------- 1749 a 1799 - Sepultado em 04/03/1801
Vários (provisórios) ----------------- 1799 a 1806
José Joaquim Soares da Costa ----- 1806 a 1842 - Sepultado em 19/03/1842
Severino de Oliveira Lima --------- 1842 a 1879 - Sepultado em 07/09/1879
Manuel F. Sousa Campos ----------- 1879 a 1882
António J. Ferreira ------------------- 1882 a 1889
Manuel Lopes da Costa ------------- 1889 a 1907
Joaquim Gonçalves Dias ------------ 1907 a ????

Aqueles onde aparece a data em que foram sepultados significa que o foram no nosso cemitério e nenhum deles no novo cemitério da Agra. O Padre Severino foi ainda sepultado dentro da igreja velha, no lugar do Padrão.

E isso traz-me à memória uma história que a minha madrinha de baptismo me contava. O pai dela casou em Macieira (não tenho a certeza, mas acho que veio de Gilmonde) e comprou o terreno, agora vago, onde ficava a igreja velha, cuja pedra tinha sido levada para o Outeirinho para levantar as paredes da nova igreja.

Ao escavarem a terra para fazer os alicerces da casa começaram a surgir ossos, quanto mais cavavam mais ossos surgiam da terra. Tão religiosa que era a família da minha madrinha (Clementina) que imagino se dirigiram ao pároco da freguesia, talvez o Padre Joaquim Gonçalves Dias, mencionado acima, perguntando o que fazer com os ossos.

E ele talvez tenha recomendado que os depositassem no novo cemitério, numa cova aberta para o efeito. Digo talvez, porque não sei o que, na prática, se passou.

E pronto, fica aqui este meu contributo para a História de Macieira!

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