sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Tia Amélia do Jerónimo!

Na ponta mais a norte do caminho que atravessa o lugar do Outeiro, do lado direito, existe uma casa em ruínas onde, em tempos, morou a Tia Amélia. Eu sabia que ela era cunhada do Tia Rosa do Jerónimo que morava ali quase em frente e por isso parti do princípio que era o marido ou o pai, dele e da Rosa sua irmã, que tinha esse nome. Não era assim afinal.
O pai deles era o Tio Zé do Velho, ou José Alves de Souza, de seu nome completo que teve uma data de filhos, mas só a descendência do seu filho David, pai do Manel do Velho taxista, é que continua por Macieira.
Este seu filho António, referido no documento abaixo, emigrou para o Brasil pouco tempo depois de casar e nunca mais se soube dele. Ao passar pelo seu registo de baptismo, vi o assento à margem e li-o de uma ponta à outra para compreender o que se passou.


Ali se refere que: ... foi declarada a morte presumida de António Alves de Souza, com data em 31 de Dezembro de 1936, por sentença de 2 de Novembro de 2006, proferida pelo Tribunal de Barcelos (4º Juízo).
Que eu saiba já não há nenhum filho vivo deste casamento, o que pressupõe que foi algum neto que recorreu ao tribunal para declarar a morte do seu avô, por razões de ordem legal, heranças e coisas do género. Não conhecendo toda a história, fica uma pergunta a bailar na minha cabeça - porquê em 31 de Dezembro de 1936?
P.S. - O nome completo da Tia Amélia era Amélia da Silva Leitão.

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