sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Os Mariz de Macieira!

Houve outros Mariz, na nossa freguesia, inclusivé um que veio directamente de Cristelo casar em Macieira, durante o Século XIX, mas estes dois rapazes, o José e o João, filhos de Miguel dos Santos Mariz, de que falei na publicação anterior, foram quem trouxe o nome para Macieira.
José, o mais velho, escolheu para se casar uma neta do Manoel Francisco Padrão, filha de pai incógnito, que, veio-se a saber na altura do casamento, era filha do Manoel Lopes, do Rio, este casado com uma filha do António Martins, do Outeiro. Se o pároco não o tivesse plasmado no assento de casamento, nunca eu o viria a descobrir, 225 anos depois. Ele com 25 anos de idade e a sua Maria Jozefa com apenas vinte, começaram a trabalhar para aumentar a população do Outeiro e trouxeram ao mundo 10 filhos, 7 raparigas e 3 rapazes, como podem ver na lista abaixo. Em 1816, quando nasceu a filha mais nova, já a mãe tinha 46 anos, o que corresponde a um longo período de fertilidade.


O seu irmão João que lhe seguiu as pisadas até Macieira, escolheu para noiva uma filha do Manoel Lopes de Miranda, do lugar da Igreja. Casaram em 1996 e tiveram o primeiro filho dois anos mais tarde, teria a mãe cerca de 26 anos. Quando, em 1811, nasceu a sua filha mais nova, não tinha ainda completado 40 anos de idade, ou seja, teve um período fértil mais curto que a sua cunhada.
Pela repetição do nome do primeiro filho, fica-nos a impressão de que este deve ter morrido pouco depois de nascer, cedendo o nome ao seu irmão que nasceria logo no ano seguinte. Com a continuação das minhas investigações acabarei por descobrir isso, muito embora pouco interesse tenha para o caso.
Ao fim de mais de 200 anos, quero crer que nenhum dos Mariz que hoje habitam a nossa freguesia será capaz de identificar, entre os nomes mostrados acima, algum dos seus antepassados. Nos registos de casamento, do Século XIX, já publicados neste blog, talvez se encontrem alguns destes nomes, mas os que faleceram solteiros ou casaram fora de Macieira perderam-se para a história que vos estou a contar.
Estou a fazer um registo dos baptismos do Século XIX (a partir de 1801) e lá mais para diante começarão a aparecer os netos destes Mariz. Logo que encontre o primeiro, virei aqui dar continuidade a esta história de família.

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