domingo, 6 de setembro de 2015

Rodriguinhos!

Rodriguinho é uma palavra portuguesa usada para qualificar uma coisa complicada, enrolada, miudinha, assim a modos que as fintas que o Messi faz para chegar à baliza adversária. Lembrei-me de a usar neste caso para dar a entender a confusão que foi criada à volta do nome dos Rodrigos da família Novais.
Como poderão perceber, se quiserem dar-se ao trabalho de analisar os documentos abaixo, quem primeiro se enganou foi o empregado do Registo Civil de Barcelos que fez o averbamento de óbito no Rodrigo errado, deixando o primeiro vivo até hoje. O pessoal do Jornal de Barcelos meteu os pés pelas mãos, trocou os Rodrigos, matou um quando era menor e só acertou a coisa quando tratou da «Casa do Rio» e levou o Rodrigo mais novo (Rios Novais) que era filho do Domingos, para a freguesia de Vila Cova, onde ele se casou, teve cinco filhos, dois deles que saíram padres, e viveu até aos 87 anos de idade. Eu limitei-me a ir atrás deles e cometi o mesmo erro.
O outro Rodrigo (Campos Novais) era filho do José e viveu em Macieira toda a sua vida. O assento de baptismo nº 18 que vêem abaixo, onde foi averbado o casamento, em 1934, e o óbito, em 1961, é a ele que se refere

Rodrigo (#135)

Este outro assento de baptismo, com o nº 8, refere-se ao Rodrigo (Rios Novais), filho do Domingos e que foi casar a Vila Cova. Como se pode ver, foi feito aqui o averbamento do óbito, por engano, e o empregado do Registo Civil (muito diligente) copiou para aqui o averbamento do casamento do Rodrigo errado, sem dar pelo erro que estava a cometer.

Rodrigo (#155)

Guiado pelo que foi publicado na Casa do Rio, fui obrigado a ir "escavar" os registos de Vila Cova, à procura do assento de baptismo da mulher do Rodrigo, onde esperava que constasse o averbamento do seu casamento. E tive a sorte de o encontrar e de lá constar toda a informação que procurava. Podem vê-lo abaixo em todo o seu pormenor.

Casamento em 1927
em Vila Cova 

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