quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Ano de 1748!


Um bom ano de nascimentos, este de 1748. Só de Manoéis e Annas foram 9, o que não é coisa pouca em 16 baptizados. No Lubar nasceu um menino, filho de Miguel e de Maria que não eram casados. Porque seria que o pároco da freguesia se recusou a indicar os seus nomes de família, pela simples razão de serem ambos solteiros? Não é pelo casamento que as pessoas obtêm o seu nome de família e não havia, por isso, razão para esta atitude. Quer-me parecer que era o modo de mostrar aos pais do baptizado que não concordava com a sua situação familiar.
Ai se esse padre vivesse nos dias de hoje!


Nos casamentos não há nada que me faça recordar qualquer coisa mais marcante. Nota-se, pelo nome dos noivos, que começa a ser adoptado o costume de herdar o nome do pai, em vez do da mãe, como era o hábito antigo, além de uns Pereiras e Silvas que foram buscar o nome a outro lado que não o seu pai ou a sua mãe.
Balazar, Goios e Rio Mau foram as freguesias que forneceram os noivos que não eram de Macieira. As noivas eram todas elas gente da nossa terra. E destaco uma que chamou a minha atenção, Mariana Francisca, filha de Manoel Francisco e Izabel Lopes, do lugar do Rio, que ficou a morar na casa de seus pais e ali criou uma meia dúzia de filhos, 4 rapazes e duas raparigas.

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