sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Eu sou Macieira!

A Bernardina da Casa do Martins de Modeste teve um filho sem ser casada. Nada demais para a época que era fértil nessas ocorrências. O que despertou a minha atenção, como já tive oportunidade de referir numa publicação anterior, foi o facto de dar ao filho o apelido de Martins acrescido de Macieira que não sei onde foi buscar. Teria algo a ver com o incógnito pai? Ou não tendo pai que lhe desse o nome, resolveu a mãe considerá-lo filho da nossa freguesia. Se o fez, fez muito bem, pois tendo nascido em Macieira, nada mais verdadeiro que assumir com orgulho o nome da sua terra.
Primeiro dia do mês de Fevereiro do ano de 1844, no lugar de Modeste, começa a história de Manuel Martins Macieira, a qual decidi contar aqui.
Tamanqueiro de profissão, casou em 23 de Setembro de 1868, com uma lavradeira de Balazar, a Ana Matias. Deste casamento houve filhos, pois no ano de 1903, na igreja de Macieira, casou um Luiz que,  segundo o assento de casamento lavrado pelo pároco da freguesia, era filho de Manuel Martins Macieira e Ana Matias da Silva. Falta-me saber quantos foram, como se chamavam e quando nasceram. Ainda lá não cheguei, mas a seu tempo a coisa aparecerá.
O que tenho, hoje, para vos mostrar é o assento de óbito deste famoso filho de Macieira, de modo que ficamos já com três parâmetros importantes da sua vida, ou seja, as datas de nascimento, casamento e óbito. Por algum lado se tinha que começar!


2 comentários:

  1. Ja consegui obter o livro sobre Macieira de Rates,do Sr.Padre Manuel!
    Ja comecei a leitura,e qual nao foi o meu espanto,de constatar que o apelido "Macieira"ja era conhecido no século XII !!!! estava longe de imaginar.Pourtanto,é bem provavel que o "genitor"de Manuel Martins Macieira,fosse un descendente dos "Macieiras"!!!

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  2. O nome de Macieira aparece ligado a um homem da família Domingues do lugar do Rio e mais tarde, quase 100 anos, a um rapaz nascido na família Martins de Modeste, de quem se desconhece o nome do pai.
    Talvez o nome ande escondido pelo lugar do Rio, desde o Século XII, mas não temos maneira de o provar.

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